Denúncias são ‘revanchismo’, diz Wallace

O deputado estadual Wallace Guimarães (PMDB), eleito prefeito de Várzea Grande, classifica como “revanchismo” a atitude da candidata derrotada Lucimar Campos (DEM) em querer representá-lo na Justiça Eleitoral por compra de votos.

De acordo com o parlamentar, eles não estão conformados com o resultado da eleição. “Eles têm que entender que acabou a eleição e agora temos que unir forças em prol de Várzea Grande. Todo mundo sabe que eu fiz minha campanha com o coração, com o pé no chão, voltado para o trabalho. Não tínhamos recurso nenhum e fizemos a campanha com a militância”.

Apesar disso, Wallace acredita que o senador Jayme Campos (DEM) não é o principal articular disto. “Eu acredito que tudo isso não vem do senador Jayme Campos”.

De acordo com a ex-primeira-dama Lucimar Campos (DEM), após a eleição chegaram diversas denúncias a respeito de compra de votos pelo deputado e, por isso, foi contratada uma empresa para investigar todos os fatos. A democrata afirma que em menos de 24 horas chegaram mais de 100 denúncias.

“É compra de votos, doação de material, pessoas que iam votar e outras já tinham votado em seu lugar, uso da máquina e um monte de outras denúncias bárbaras. Até boletim de ocorrência tem. A nossa coligação colocou os advogados para estudarem a possibilidade de ingressar na Justiça contra ele”.

Para Lucimar, é “perceptível” a irregularidade cometidas pelo peemedebista, tendo em vista que todas as pesquisas de intenção de voto realizadas no município apontavam ela como líder na preferência da população várzea-grandense.

A democrata até sugere que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) investigue mais fundo as atitudes do parlamentar. “O TRE deveria verificar isso também. O povo de Várzea Grande está agitado com tudo isso”.

O atual prefeito Tião da Zaeli (PSD), por sua vez, garante que não questionará o resultado das urnas.

“A decisão foi do povo e o povo tem que ser respeitado. Apesar de ter recebido alguns documentos e fotos que comprovam a compra de votos, não vou entrar com nenhuma representação. Vou buscar fazer a transição da melhor forma possível”.