Taques reconhece troca de suplentes em ata, aponta erro, mas nega má-fé
Em meio à polêmica acerca da existência de fraude ou não na ata que definiu quem é o 1º suplente do senador Pedro Taques (PDT), o parlamentar reconhece a existência de um erro no documento, sendo que, de fato, Paulo Fiúza (Solidariedade) deveria ser o substituto imediato do pedetista. Apesar disso, Taques nega que houve má-fé. Por meio da assessoria, reforça que , ainda em 2010, quando a falha foi identificada, a coligação Mato Grosso Melhor Pra Você encaminhou um documento à Justiça Eleitoral expondo a situação e solicitando que a troca da ordem fosse feita, mas o pedido não foi deferido. “Não houve má-fé por parte da coligação. Tanto que todo o material de campanha, depois da saída de Zeca Viana da primeira suplência, foi feito com o nome de Paulo Fiúza como primeiro suplente”, reforça o pré-candidato ao Governo.
Conforme documento encaminhado por Taques ao RDNews, que foi protocolado junto ao TRE em 25 de outubro de 2010, o grupo afirma que “houve um equívoco no momento do registro que, apesar de já ter ocorrido o pleito eleitoral, precisa ser corrigido por essa Corte”. Em seguida, detalha que a ordem dos suplentes foi alterada, sendo que Fiúza é o primeiro da substituto, mas, por “um lapso, este acabou sendo registrado como segundo suplente, o que deve ser prontamente corrigido”.
À época, o documento foi assinado pelo advogado Paulo Taques, pelo senador, Fiúza, José Medeiros (PPS), que hoje é o primeiro suplente, pelos prefeitos de Lucas do Rio Verde e de Rondonópolis, Otaviano Pivetta (PDT) e Percival Muiniz (PPS), respectivamente, além do presidente estadual do PV, José Roberto Stopa e pelo deputado federal Valtenir Pereira, que comandava o PSB.
O problema é que, passados quatro anos, até agora, o “erro” não foi corrigido, sendo que Fiuza ingressou com uma ação declaratória de nulidade da ata de convenção partidária. O empresário alega que houve fraude no documento e falsificação de assinaturas. O curioso é que o mesmo Dorte que assinou o documento em 2010, agora, alega que ao tomar conhecimento da alteração feita entre o que estava acordado e o que foi registrado no Tribunal, ficou surpreso. ”Desconheço a ata que foi inserida acostada aos documentos de registro e da mesma forma não reconheço a rubrica aposta nas páginas adulteradas como sendo minhas, porque a ata que encaminhei para registro e que estava com cópia em meu poder e foi apreendida em minha residência pela justiça eleitoral, é a ata original”. O caso continua tramitando na Justiça. Em fevereiro, o primeiro suplente José Medeiros foi notificado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
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