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Quarta - 12 de Março de 2014 às 16:21

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A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso instaurou inquéritos para apurar a suposta participação de advogados em uma fraude para inclusão de pessoas físicas no banco de dados do Serasa e Serviço de Proteção ao Crédito. Segundo informações da Polícia Civil, o Judiciário encaminhou um pedido de investigação para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Cuiabá, localizada no bairro Planalto. 

O esquema seria feito da seguinte forma: nomes de pessoas físicas seriam incluídos de forma fraudulenta nos sistemas de proteção ao crédito, sem que a mesma tivesse alguma dívida pendente. Depois da inclusão, a pessoa que estaria devedora retirava uma certidão negativa comprovando a inclusão no sistema e depois acionava o judiciário em busca de indenizações por dano moral. Os valores pedidos chegaram até R$ 30 mil.

A Polícia Civil informou que os indícios de fraudes são fortes e nenhuma possibilidade foi descartada, inclusive a participação de funcionários dos próprios órgãos de proteção e advogados. Não foi informado quantos profissionais são suspeitos de participarem do esquema.

O caso também deve ser apurado pela Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) a pedido do presidente da Associação dos Magistrados de Mato Grosso (Amam). Por meio de assessoria, o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, presidente da associação, informou que os magistrados dos Juizados Especiais acharam atípica a alta quantidade de ações com pedidos de indenização por dano moral por nomes negativados de forma indevida, a chamada "Máfia das Indenizações".





Fonte: Olhar Direto

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