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Polícia Brasil
Quarta - 12 de Março de 2014 às 22:28

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Depois de cinco anos, o homem acusado de colocar 31 agulhas no corpo de uma criança, então com dois anos, vai a júri popular na quinta-feira (13).

O crime aconteceu em Ibotirama, na região oeste, e foi descoberto em 2009, quando ele fez um exame de raio-x por conta de dores misteriosas. Roberto Carlos Magalhães era padrasto do garoto e responde por tentativa de homicídio qualificado.

O menino de dois anos e oito meses foi socorrido para o Hospital de Barreiras. Depois, ele foi transferido pelo Hospital Ana Nery, em Salvador, onde os médicos retiraram 22 das 31 agulhas colocadas no corpo do menino. Duas estavam no coração e mais duas no pulmão.

Roberto Carlos Magalhães confessou o crime e disse que colocou as agulhas como parte de um ritual de magia negra para se vingar da mãe do garoto. Ele disse que teve a ajuda de duas mulheres - uma delas a suposta amante -, que foram liberadas pela Justiça por falta de provas.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido por motivo fútil e usando meio cruel. A intenção era se vingar da mãe da vítima, por causa das brigas com o padrasto, disse, na época, a Promotoria. A polícia informou que o ex-padrasto confessou o crime e relatou que levava a criança até a casa da suposta amante, onde eram colocadas três ou quatro agulhas no corpo dele, a cada visita.





Fonte: Do G1 BA

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