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Policia MT
Quinta - 13 de Março de 2014 às 10:26

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MidiaNews/Reprodução
Portão da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá; no detalhe, Rocha e Amaury Júnior
Portão da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá; no detalhe, Rocha e Amaury Júnior

O estelionatário Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido por se passar pelo dono da empresa aérea Gol, preso há quatro anos e dez meses, em regime fechado, na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, conseguiu progressão de regime prisional. 

Com isso, ele terá que apenas pernoitar na Casa do Albergado, na Capital. 

Rocha ficou conhecido como "o estelionatário mais famoso do Brasil", após se passar por Henrique Constantino, herdeiro da Gol. Na ocasião, em 2001, ele chegou a um hotel de luxo em Recife, pilotando um helicóptero e com dois seguranças.

Tratado como celebridade, ele foi entrevistado por Amaury Júnior e "ficou amigo" de atrizes e atores. Ele também se fez passar por líder do PCC, facção criminosa paulista.

A audiência que decidiu a liberdade condicional de Rocha foi realizada na Vara de Execuções Penais da Capital. 

Seu advogado, Neyman Monteiro, não quis comentar a decisão judicial. Ele se limitou a dizer que “a Justiça fez a sua parte e o magistrado aplicou o que preceitua o ordenamento jurídico”.

Com a progressão de pena, ele poderá trabalhar durante o dia.  

Cinema

Marcelo Rocha faz pose em cabine de avião O golpista já teve sua vida retratada no cinema, em 2011, no filme "Vips", estrelado pelo ator Wagner Moura.

Em 2011, o golpista foi inocentado da acusação de associação ao tráfico de drogas pelo juiz criminal de Tangará da Serra, Marcelo Sebastião de Moraes. 

O caso ocorreu em setembro de 2001, em Barra do Bugres, quando a polícia apreendeu cerca de 180 quilos de cocaína numa aeronave pilotada pelo golpista.

Na ocasião, Rocha foi preso em Rio Branco (AC), acusado de fazer o transporte da carga de entorpecente. Segundo os autos, o carregamento estava no avião, mas não foi transportado pelo mesmo, e o magistrado não encontrou materialidade do crime.





Fonte: Mídia News

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