Colíder: proposta é rejeitada e greve nas escolas prossegue
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) rejeitou mais uma contraproposta de reajuste salarial que poderia por fim à greve na rede municipal, que já dura 38 dias. Foram propostos 8% (2,9% a mais do que a proposta inicial). A prefeitura pretendia pagar 6% no mês de março, 1% no mês de junho e 1% em setembro para merendeiras, zeladores, técnico em desenvolvimento infantil (TDI) e os técnicos administrativos. O sindicato protocolou contraproposta pedindo 8,32% para técnico em desenvolvimento infantil, apoio e técnico administrativo educacional na folha de março de 2014 e 3,24% para todos da educação, em setembro de 2014.
Querem ainda que o prefeito feche um plano de reajuste de 6% ao ano de ganho real entre janeiro de 2015 a janeiro de 2021, para todos. Pedem ainda correção inflacionária em janeiro de cada ano e parcelamento do ganho real em duas vezes, sendo 3% no primeiro semestre e 3% no segundo semestre de cada período.
Quanto ao pagamento da perda salarial de 17,54%, foi proposta quitação de diferença salarial em 06 parcelas, sendo 02 em 2014, 02 em 2015 e 02 em 2016. Também querem mudança da data base para o mês de janeiro a partir de 2015 e o pagamento imediato do salário cortado a todos os contratados e as gratificações dos secretários, coordenadores e diretores.
A primeira proposta do prefeito, que foi votada e aprovada pelos vereadores, concedeu reajuste de 8,32% aos professores. Porém, como o reajuste não atingiu a todos os servidores, a categoria decidiu manter a greve. Aproximadamente 2.500 alunos estão sem aulas desde o dia 3 de fevereiro e 200 funcionários estão sem trabalhar. Está programada para amanhã, as 15h, uma caminhada pelo centro da cidade e concentração em frente à prefeitura.
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