Guimarães culpa CAB por atrasos em obra da Copa do Mundo Secopa responsabiliza concessionária de água e esgoto da Capital (CAB) por adiamentos na conclusão de obra na trincheira do bairro Santa Rosa
A concessionária de água e esgoto da Capital, a CAB Cuiabá, está sendo responsabilizada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) devido a procrastinação da conclusão da obra da trincheira do Santa Rosa, no cruzamento da avenida Miguel Sutil com a avenida Lava- Pés. O secretário da Secopa, Maurício Guimarães, declarou que a concessionária demorou meses para remover uma adutora de água existente na região, o que impede o avanço da obra.
Segundo o secretário, a CAB informou há seis meses que retirariam todas as adutoras, o que não aconteceu de fato. Atrasada em oito meses, a obra também está com problemas na remoção da rede elétrica, que é de responsabilidade da Rede Cemat.
Para a remoção de rede elétrica, segundo Guimarães, a Cemat já encaminhou um cronograma de remoção de todas as interferências até o final de abril. Por outro lado, ele afirmou que a CAB Cuiabá ainda segue sem um cronograma de remoção das adutoras.
As acusações entre a CAB e Secopa não são recentes. Ano passado, por exemplo, o presidente da concessionária culpou a pasta pelos atrasos do trabalhos, uma vez que áreas que foram recuperadas pela CAB, acabaram sendo destruídas pelas obras de mobilidade urbana.
A trincheira ainda segue sem perspectiva de conclusão. Vale ressaltar que ela deveria ter sido entregue em dezembro do ano passado, mas o prazo foi reajustado para o final do mês. De acordo com Guimarães, um novo prazo será apresentado assim que o período chuvoso se encerrar.
A obra, que está localizada em uma das principais vias que dá acesso direto à Arena Pantanal, é executada pela Camargo Campos S.A Engenharia e Comércio, e está orçada em R$ 26,2 milhões.
OUTRO LADO – Por meio de nota, a CAB Cuiabá informou que concluiu todas as ações (projetos básicos e executivo, mobilização e execução das obras) para remanejamento de tubulações nas trincheiras como previsto no contrato. A concessionária ainda apresentou um histórico com todos os trâmites relativos à natureza das obras, seguindo o planejamento da Secopa. Segundo o relatório, entre os dias 04 e 11 de novembro do ano passado, os testes hidrostático nas adutoras foram realizados, e depois de remanejadas, sofreram danos por parte da empreiteira da obra.
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