Magalhães continua articulação
Mesmo com o futuro eleitoral definido, os tucanos autorizaram o ex-secretário de Estado Maurício Magalhães (PSDB) a se articular internamente na tentativa de viabilizar sua candidatura ao Palácio Paiaguás.
A tônica da reunião realizada pela cúpula da legenda na noite desta quinta-feira (13), no entanto, por manter o partido no bloco de oposição que tem o senador Pedro Taques (PDT) como pré-candidato ao governo do Estado.
Magalhães, todavia, garante que vai continuar o trabalho nos bastidores na tentativa de reverter a decisão. Ele acredita que a aliança com o pedetista é mais um erro que o PSDB está prestes a cometer.
O ex-secretário afirma que colocou seu nome para ter o direito de cobrar a legenda, caso o resultado da eleição seja negativo para o partido como avalia que será.
Ainda assim, ele acredita que, até as convenções de junho, o partido tome outra posição ou o convença de que estar com Taques é o melhor caminho. Magalhães não quer outro cargo, se não o de governador. “Fico fora do cenário, mas não pretendo disputar outro cargo. Eles tocam sozinhos”, diz.
O PSDB deixou o comando do Paiaguás em 2002. Desde então, não conseguiram voltar à cadeira de governador. Em 2002 e 2006, o candidato foi Antero Paes de Barros (hoje filiado ao PSB), derrotado nas urnas pelo hoje senador Blairo Maggi (PR).
Em 2010, foi Wilson Santos que disputou. Ele deixou a Prefeitura de Cuiabá para concorrer, mas não obteve êxito, amargando a terceira colocação.
Entre os motivos para as derrotas estaria a disponibilidade de recursos financeiros para as campanhas, problema que Magalhães – se conseguir reverter a situação – também enfrentará.
Por conta disso, a prioridade da legenda neste ano é conseguir ampliar sua representatividade na Assembleia Legislativa. Atualmente o partido só ocupa uma cadeira no Parlamento Estadual.
Os tucanos também querem manter a vaga na Câmara Federal, ocupada pelo presidente da legenda, o deputado Nilson Leitão. (TA)
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