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Cidades/Geral
Sábado - 15 de Março de 2014 às 18:41

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Os professores da rede municipal de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, em greve há quase um mês, devem decidir em assembleia geral se aceitam a proposta feita pela prefeitura na tarde desta sexta-feira (14), durante audiência de conciliação realizada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para tentar colocar fim à paralisação. As principais reivindicações são a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) e revisão salarial. O G1 tentou falar com o sindicato que representa a categoria, o Sintep-VG, mas não conseguiu.

O sindicato afirma que o piso salarial dos trabalhadores não foi pago em 2013 e nem em 2014 – o piso atual é de R$ 906, mas deveria ser de R$ 1.060, o que causaria impacto de 16% a menos no salário, afirma o Sintep-VG. Durante a audiência de conciliação, a prefeitura propôs começar a pagar, a partir da próxima folha salarial, as perdas salariais de 2013, informou o secretário de Educação do município Jonas da Silva.

“Também nos comprometemos a pagar, até a próxima terça-feira, o cronograma de pagamento das perdas de 2014”, disse Silva.

A prefeitura, no entanto, pediu o retorno imediato dos grevistas ao trabalho – se isso ocorrer, não haverá corte de ponto, afirmou o secretário. As propostas, acrescentou, devem ser avaliadas em assembleia geral dos grevistas. Conforme informações do TJMT,  uma nova audiência de conciliação deve ocorrer no dia 21 de março, às 15h.

A greve, que começou no dia 17 de fevereiro, é considerada ilegal pela Justiça, que argumentou que o serviço de Educação é essencial e que a interrupção das aulas causa dano aos alunos. A multa pelo descumprimento da sentença é de R$ 10 mil por dia.

Das 80 escolas, 64 estão em greve, deixando aproximadamente 17 mil alunos sem aulas.





Fonte: Do G1 MT

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