Oposição adia lançamento de Pedro Taques Grupo preferiu aguardar a definição de outras legendas que podem aderir ao projeto. Nova data será escolhida entre a segunda quinzena de abril
O movimento Mato Grosso Muito Mais decidiu adiar para a primeira quinzena de abril o lançamento da pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado.
A decisão, segundo o prefeito de Lucas do Rio Verde e um dos coordenadores da pré-campanha, Otaviano Pivetta (PDT), foi estratégica. Segundo ele, o grupo espera a adesão de novas legendas ao projeto, que já conta com o apoio do PSB, PPS, PV, PSDB e DEM.
A ideia inicial era lançar Taque no fim deste mês. Segundo o prefeito de Cuiabá e presidente do PSB em Mato Grosso, Mauro Mendes, o grupo buscaria a adesão do maior número de legendas ao projeto neste período.
Entre estes partidos estão o PR e o PP e, ao que tudo indica, a adesão de ambos depende apenas da decisão do empresário Eraí Maggi (PP) em aceitar ou não o convite para ser candidato a vice de Taques.
Conforme Eraí, há um acordo familiar de que ele e seu primo, o senador Blairo Maggi (PR), estejam no mesmo lado no pleito deste ano, seja na base governista ou no grupo de oposição.
Caso o progressista se confirme como candidato o vice, então, a tendência é que o republicano carregue consigo todo o restante de seu partido para a oposição.
O convite a Eraí também ajudaria Taques no objetivo de atrair o apoio de lideranças do agronegócio. Pivetta confirma a intenção, mas nega haver uma resistência do setor ao correligionário.
Segundo o prefeito, pelo menos 10 nomes ligados ao setor já têm disposição e condições de formar a chapa encabeçada pelo senador. Além de Eraí, Pivetta cita Marino Franz (PSDB) e o prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PR).
SENADO – A quantidade de partidos apoiando Taques, no entanto, tem causado um problema com a disputa pela vaga de candidato ao Senado. Pivetta, no entanto, descarta polêmicas quanto a isso. Segundo ele, ainda não há nada fechando com nenhuma sigla.
O pedetista ressalta ainda já existir um compromisso do DEM em permanecer no grupo. Mesmo assim, conforme ele, não está condicionado a isso a candidatura à reeleição do senador Jayme Campos (DEM).
Pivetta avalia como legítima a tentativa do democrata de ser o candidato, mas afirma que o grupo deve levar em consideração a viabilidade eleitoral de cada nome.
A adesão do PTB ao MT Muito Mais, por exemplo, faz com que a ex-senadora Serys Slhessarenko seja uma das avaliadas para esta vaga na chapa. O partido tem entre suas prioridades na eleição deste ano reconduzi-la ao Senado.
Outro que, se aderir, deve concorrer internamente pela mesma candidatura é o PR. O partido lançou o deputado federal Wellington Fagundes a esta vaga.
Comentários