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Sexta - 21 de Março de 2014 às 18:45

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Tribunal de Júri será presidido pela juíza Mônica Catariana Perri de Siqueira
Tribunal de Júri será presidido pela juíza Mônica Catariana Perri de Siqueira

A Justiça condenou a 15 anos de prisão o ex-informante da Polícia, Claudionor Rondon de Souza, o “Cláudio”, de 39 anos, pelo assassinato do porteiro de boate Charles Araújo Martins, então com 20 anos.

A execução ocorreu no dia 6 de setembro de 1996 no bairro Tijucal, cinco meses após o sumiço dos três jovens, conhecido como “Caso Tijucal, em maio daquele ano. O corpo de Charles foi encontrado próximo ao bairro Pascoal Ramos, sendo que parte dele foi carbonizado.

O julgamento ocorreu nesta quinta-feira pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira. Cláudio foi julgado à revelia. Além do réu, quatro testemunhas não compareceram o julgamento, incluindo a mãe de Charles. Elas não foram encontradas no endereço que aparece no processo.

Entenda o caso

O crime aconteceu cinco meses após o sumiço de três jovens, no rumoroso “Caso Tijucal em maio daquele ano. O corpo de Charles foi encontrado próximo ao bairro Pascoal Ramos, sendo que parte foi carbonizado.

Cláudio está com a prisão preventiva decretada e estaria morando em Campo Grande (MS). 

No ano seguinte ao crime, o acusado ficou 30 dias presos. Até então, não havia indícios da participação dele. Indiciado, ele respondia pelo crime em liberdade até ter a prisão preventiva decretada em 2007.

Na época do crime, falou-se muito numa loira que tomava cerveja com o porteiro. Conhecida como “Loira do Tijucal”, também suspeita nunca foi localizada.

Charles foi a penúltima de uma sequencia de execuções, iniciadas em maio de 96. Começou com assassinato do adolescente Adriano Barbosa Lima, o "Talinha", 16 anos e, na sequencia, desaparecimento de três jovens do bairro Tijucal, Marcos Henrique Sampaio, 19 anos, Ednelson Soares, 15 anos e Vilmar Fernandes, 15 anos, no conhecido como "Caso Tijucal".

Dias depois, a casa do porteiro, localizada no bairro Nova Esperança, foi cercada por quatro homens armados com metralhadora e escopetas. Segundo a mãe do porteiro, em depoimento à polícia, os criminosos estavam à procura de seu filho.

Para que Charles não fosse o próximo, familiares levaram o porteiro para a casa de parentes, em Governador Valadares (MG). Ele retornou em agosto, um mês antes de ser executado.

A namorada dele na época, uma garota então com 16 anos, foi executada com um tiro de revólver na cabeça. O crime aconteceu no dia 1º de janeiro de 97. Revoltados, os familiares de E.S., se mudaram do Tijucal para outro bairro.

Pena 

A pena de 15 anos deverá ser cumprida apenas dois anos e meio em regime fechado, após o cumprimento de um sexto. A partir daí, ganha liberdade condicional.





Fonte: Mídia News

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