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Policia MT
Sábado - 22 de Março de 2014 às 06:56

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As investigações estão sendo chefiadas pelo delegado Walfrido Franklin do Nascimento
As investigações estão sendo chefiadas pelo delegado Walfrido Franklin do Nascimento

O resultado do exame de balística das armas apreendidas durante o duplo assassinato ocorrido na Casa Câmbio Rápido, na Avenida Getúlio Vargas, no centro de Cuiabá, confirma que os tiros que mataram a operadora de caixa Karine Fernandes Gomes, de 19 anos, e o soldado PM Danilo César Fernandes, 27, foram disparados pela pistola do cabo PM Leandro Almeida de Souza. As pistolas que estavam com Danilo e com o mecânico Edílson Pedroso da Silva, de 28, não dispararam tiro algum durante a tentativa de assalto ocorrida no dia 24 de fevereiro deste ano. 

As investigações chefiadas pelo delegado Walfrido Franklin do Nascimento aponta que tanto Danilo quanto Karine morreram de bala perdida, uma vez que os tiros foram direcionados a Edílson que nem conseguiu sacar a pistola que carregava. 

Conforme o delegado, o cabo PM será indiciado por duplo assassinato e o mecânico por tentativa de roubo na Casa de Câmbio e pelo roubo de três veículos – dois automóveis e uma motocicleta que lhe garantiram a fuga. 

“Temos hoje (ontem) o resultado do confronto balístico. Foram disparados entre sete a oito tiros e todos de uma única pistola. O soldado Danilo não atirou e nem o assaltante”, informou. 

O delegado ressaltou que, em seu entendimento, o policial atirou em legítima defesa, uma vez que ele teve reação à abordagem injusta de Edílson, que estava armado e fez menção de atirar. “A decisão de ser ou não legítima defesa cabe ao Ministério Público Estadual, que vai analisar o inquérito”, destacou. 

Karine morreu com um tiro na cabeça e o soldado com um projétil que atingiu seu tórax próximo da axila esquerda. No local, no entanto, foram disparados ao menos oito tiros. 

Dois dias após o crime, Edílson foi preso e na ocasião, ele poderia ter sido preso pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), mas o delegado optou em pedir a prisão temporária dele por 30 dias, pois havia dúvidas sobre quem havia disparado os tiros. 

“Vamos tentar concluir os trabalhos até o dia 27 quando vence a prisão temporária. Caso isso não ocorra, vamos pedir prorrogação por mais 30 dias”, explicou. 

Até agora, o delegado ouviu 16 pessoas, incluindo o cabo PM Leandro, o último a ser ouvido. Acrescentou que falta receber vários laudos, incluindo o de local, além do de necropsia do policial. 

Conforme o relato de testemunhas, o criminoso entrou sozinho na Casa de Câmbio e deparou com um policial na porta da frente. Ele foi até a sala onde estava a funcionária e outros dois policiais onde ocorreram os disparos que resultaram nas duas mortes.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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