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Cidades/Geral
Domingo - 23 de Março de 2014 às 19:58

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Depois de trabalhar por quase dois meses uma média de 10 horas diárias na construção de casas populares, os irmãos Melanor e Amilancer Elvise, 37 e 39 anos, respectivamente, continuam sem dinheiro para o aluguel, alimentação e outras despesas básicas. 

Os dois são pedreiros e abriram mão da presença de serventes na tentativa de aumentar o salário. Atuando individualmente por empreita, cada um ergueu pelo menos quatro moradias, deixando-as no ponto de receber a cobertura. 

Por cada casa, conta Amilancer, receberia R$ 700, portanto, tem um crédito de R$ 2,8 mil junto à empresa que o contratou. Entretanto, além de não quitar a dívida integralmente, a empreiteira emitiu cheques sem fundos aos dois irmãos. 

Sem saber o que fazer, Melanor e Amilancer buscaram ajuda na Casa do Migrante, onde foram acolhidos quando chegaram em Cuiabá, há 8 meses. 

Com mulher e três filhos no Haiti, os quais esperam pelo dinheiro que envia mensalmente, Melanor se diz decepcionar com o procedimento da empreiteira. A expectativa dele é que na próxima segunda-feira, com a intervenção da auditora da Superintendência do Trabalho possam receber os salários atrasados. 

Para casos como esse e outras questões trabalhistas, a Superintendência do Trabalho e Emprego(SRTE), por meio de um termo de cooperação, mantém o Balcão do Direito do Trabalho na Casa do Migrante 

Lá, três vezes por semana, uma auditora do trabalho atende reclamações, orienta trabalhadores e empresas sobre contratações, capacitações com temas da legislação brasileira, seguro desemprego, faz rescisões contratuais e outros serviços. (AA)





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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