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Terça - 25 de Março de 2014 às 18:28
Por: Glaucia Colognesi

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Mais de 400 pessoas já participaram das reuniões que visam a construção do orçamento participativo de 2015. A Prefeitura percorre os bairros para ouvir a população na definição das prioridades de investimentos que devem ser feitos no próximo ano na cidade. “Queremos deixar projetos estratégicos e legados para o município”, enfatiza o secretário de Governo Fábio Garcia.

A LOA 2015, construída com a participação popular, deve ser apresentado à Câmara em setembro para análise, realização de audiências públicas e votação em tempo do recesso de fim de ano. Ao todo, 32 reuniões com a população serão feitas pela Prefeitura ao longo do ano. Cada reunião tem contado com a presença de 100 a 150 pessoas. “Daqui até agosto teremos reuniões toda semana para atingir a meta. Na semana passada fizemos três e esta semana já fizemos duas”, reforça o secretário.

Conforme o cronograma, a prefeitura termina de ouvir a população em junho, em agosto e setembro será o processamento dos dados colhidos e as reuniões dos conselhos. De acordo com Fábio Garcia, ainda não deu tempo para identificar qual é a principal reivindicação dos cuiabano. No ano passado, os principais pleitos foram por pavimentação asfáltica e regularização fundiária.

Apenas um deles foi atendido. Apesar da lentidão na regularização fundiária ter sido bastante criticada, os gestores ao elaborar o orçamento não priorizaram a área. Responsável pelos programas de Regularização Fundiária e Habitação, a secretaria de Cidades teve corte de 40,8% no orçamento, caindo de R$ 48 milhões para R$ 28,4 milhões. Das duas principais demandas levantadas, somente a pavimentação teve reforço orçamentário. A secretaria de Obras teve aumento de 38,7% em seu orçamento em 2014, pulando de R$ 196 milhões para R$ 272 milhões. 

Segundo Garcia, neste ano, a pavimentação e a regularização fundiária também tem sido objeto dos clamores populares. Além disso, também há muitos pedidos na área de saúde e educação, principalmente por creches. Essas áreas já têm tido maior investimento, mas ao que parece não tem sido suficiente. De um orçamento de R$ 1,8 bilhão para 2014, a Saúde (R$ 561,4 milhões) e a Educação (R$ 368,1 milhões) abocanharam a maior fatia. A expectativa é que haja um acréscimo significativo no orçamento de 2015 para uma melhora no atendimento das principais e essenciais demandas.





Fonte: RD News

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