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Cidades/Geral
Quinta - 27 de Março de 2014 às 08:39
Por: JOANICE DE DEUS

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“Mãos para o alto. Essa tarifa é um assalto” era uma das palavras de ordem usada pelos manifestantes
“Mãos para o alto. Essa tarifa é um assalto” era uma das palavras de ordem usada pelos manifestantes

Cerca de 200 estudantes protestaram na manhã de ontem contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá. Os manifestantes cobravam a revogação do aumento de R$ 2,60 para R$ 2,80 concedido pela Prefeitura Municipal às empresas que operam no sistema da capital. A nova tarifa entrou em vigor desde a semana passada. 

Às 8 horas, o grupo se reuniu na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura. Após, percorreram as avenidas Getúlio Vargas, Barão de Melgaço, Isaac Póvoas e Tenente Coronel Duarte (Prainha). Por conta do protesto, houve congestionamento de carros na região central. 

“Mãos para o alto. Essa tarifa é um assalto” era uma das palavras de ordem usada pelos manifestantes. “O transporte coletivo de Cuiabá é precário, extremamente ruim e um dos mais caros do país”, disse o presidente da Associação de Pós-graduação da UFMT, Caiubi Kuhn. 

Além da revogação, os estudantes cobravam o fim da restrição do passe livre e a criação do sistema de bilhete único mensal. “Em São Paulo, o cidadão paga um valor fixo por mês e pode usar o ônibus (convencional) e o BRT”, informou Caiubi. 

Para a estudante do 3º do Ensino Médio, Julia Tizziane, 16 anos, o sistema deveria ser 100% estatal. “O transporte público e de qualidade é um direito nosso, de cada cidadão”, justificou. 

O reajuste foi concedido pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), após o Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovar o aumento em reunião realizada no último dia 13 de março. Na oportunidade, o CMT definiu preço de R$ 2,94. Porém, Mendes aplicou o desconto de R$ 0,14, para compensar o valor cobrado de forma indevida dos passageiros no ano passado. 

Em janeiro deste ano, o valor cobrado a mais somava R$ 8,8 milhões. Entre o início de 2014 até o último dia 23 de fevereiro, foram ressarcidos R$ 2,4 milhões. O desconto deve vigorar até a compensação dos restantes R$ 6,4 milhões.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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