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Economia
Domingo - 30 de Março de 2014 às 20:48
Por: Joyce Carla

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O brasileiro é um povo sensual, mas a maioria da população (83%) nunca comprou produtos eróticos. Ainda assim, a Feira Erótika movimentou aproximadamente R$ 18 milhões em negócios no ano passado com 32 mil visitantes. Neste ano, são esperados 50 mil visitas e uma expansão de 25%.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pela Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual), as mulheres são as principais consumidoras. A presidente da associação, Paula Aguiar, afirma que o público feminino representa 72% dos clientes e 95% usam os produtos em casal.

— Por mês são vendidos 8,5 milhões de produtos sensuais. Os mais comprados são cosméticos, acessórios, vibradores e lingeries. O mercado não foi tão bem no ano passado por causa da inflação e do dólar e cresceu apenas 8%.

A alta é expressiva se comparada ao crescimento econômico do País, que foi de 2,3% em 2013, mas é um recuo em relação ao crescimento do setor em outros anos. Em 2011, por exemplo, o mercado erótico teve alta de 18,5%, em 2006 cresceu 15% e em 2002 chegou a 20%.

A gerente de comunicação do portal Loja do Prazer também observou um crescimento expressivo em 2012 por causa do lançamento do livro 50 Tons de Cinza. Segundo ela, os consumidores brasileiros tendem a buscar produtos por categoria.

— Com o livro, eles passaram a se interessar por sado-maso para iniciantes. Mas as vendas da loja, em geral, seguem o mercado. Os clientes querem cosméticos, anel peniano e lingerie. Para a feira, trouxemos tudo isso e outras novidades como uma máquina do sexo que custa R$ 1.999,90 e uma boneca de tamanho real por R$ 15 mil.

Consumidores

De acordo com o gerente de Marketing da Durex Eduardo Magalhães, o brasileiro gosta de sexo, mas ainda existe muito tabu ao tratar o assunto. Ele afirma que o mercado de preservativos e géis lubrificantes movimenta R$ 300 milhões por ano, mas que o objetivo é dobrar esse valor em cinco anos.

O consumidor de produtos eróticos tem uma renda média mensal entre R$ 1.500 e R$ 2.800. Por idade, a participação nesse mercado é de 43,2% têm entre 18 e 25 anos, 36,3% têm de 26 a 35 anos e 20,5% têm mais de 35 anos.

O tempo que esse cliente passa em um sex shop era de um minuto em 1995, cresceu para 2,7 minutos em 2003 e, no ano passado, atingiu 9,8 minutos em média. Segundo a presidente da Abeme, a vergonha de entrar na loja era um obstáculo, que está diminuindo.





Fonte: Do R7

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