Açúcar recua 3,3% na Bolsa de NY com demanda mais fraca
Sinais de demanda enfraquecida derrubaram os preços futuros do açúcar bruto na Bolsa de Nova York. De janeiro a março, os contratos tiveram valorização de 8,3%, o maior ganho trimestral desde o período de outubro a dezembro de 2010. Essa alta começou a inibir a demanda, segundo analistas. Além disso, previsões de chuva para o final desta semana e o começo da próxima em áreas produtoras de cana do Brasil diminuíram preocupações relacionados à oferta global de açúcar. O País é o maior produtor e exportador da commodity.
O contrato com vencimento em maio recuou 3,3%, a maior queda porcentual diária em mais de um mês, e fechou a 17,18 centavos de dólar por libra-peso.
O suco de laranja também registrou perda expressiva, de 2,7%, após dados que mostraram consumo menor da bebida nos Estados Unidos.
No mês encerrado em 15 de março, as vendas do suco no varejo somaram quase 165 milhões de litros, uma redução de 5,3% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Nielsen. A demanda vem sendo afetada pela maior variedade de sucos nas prateleiras e pelos preços, que subiram 40% na última década.
Na Bolsa de Chicago, a Soja fechou em alta superior a 1% pela segunda sessão consecutiva, com ganho de 1,4%. O interesse de estrangeiros pelo produto norte-americano continua firme e isso vem alimentando especulações de que os estoques do país no encerramento da atual temporada ficarão abaixo da estimativa mais recente do governo.
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