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Copa 2014
Sexta - 04 de Abril de 2014 às 18:19

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira (3.04) que a desconfiança envolvendo a preparação e o alcance da Copa do Mundo é causada por informações parciais repercutidas na sociedade. “Acho que o que houve, de fato, foi uma falta da informação por inteiro. Por exemplo, a ideia de que tudo é corrupção não é verdade. A CGU acompanhou milimetricamente a construção dos estádios. Houve problemas em alguns pontos? Houve, mas foram corrigidos imediatamente”, disse.

O governo federal iniciou nesta quarta-feira, (2.04), em Manaus (AM), uma rodada de debates com movimentos sociais e representantes da sociedade a fim de esclarecer a população sobre as iniciativas desenvolvidas para a Copa, visando dar mais transparência às ações. “Saí de Manaus animado com essa peregrinação que vamos fazer nas 12 sedes”, disse o ministro sobre a iniciativa, chamada de Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014.

“Tenho certeza de que, à medida que as pessoas vão tomando consciência e informação sobre tudo, da dimensão da Copa, do que o Brasil vai significar durante um mês sendo visto pelo mundo inteiro, muitos que hoje estão reticentes vão se entusiasmar”, argumenta Carvalho.

A plenária com as lideranças sociais, em Manaus, reuniu mais de 400 pessoas. “Me surpreendeu a capacidade que eles desenvolveram lá de compreender a Copa na sua globalidade e, sobretudo, vendo o evento como oportunidade. Os movimentos mostraram incrível vontade de participação”, disse o ministro, explicando que, entre as reivindicações, está o pedido para que os ambulantes possam trabalhar no centro da cidade e que os índios tenham autorização para vender artesanato local aos turistas.

“Eles ficaram muito felizes porque levamos uma série de informações que não tinham chegado a eles. O que significa, por exemplo, na Copa, os gastos públicos e os gastos privados. Comparar os R$ 8 bilhões que custaram os estádios, dos quais R$ 4 bilhões são dinheiro público, com os R$ 74 bilhões que investimos em educação e R$ 92 bilhões na saúde em 2013. Mostramos que é falsa essa tentativa de jogar uma coisa contra a outra”, explicou o ministro.





Fonte: Agência Brasil

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