Homem é preso acusado de matar a amante asfixiada com fita adesiva Ele teria simulado um roubo na casa que pagava para a vítima morar

A PCDF (Polícia Civil do DF) prendeu na noite desta quinta-feira (3) Carlos Barbosa Gusmão, de 29 anos, acusado de matar a amante, Luana Alves de Oliveira, de 19 anos, no dia 24 de março. O crime teria ocorrido em Iporá (GO), a 350 quilômetros do Distrito Federal.

O delegado responsável pelo caso, Érito Cunha, chefe da 30ª DP (São Sebastião), disse que Gusmão fugiu da cidade após o homicídio, que inicialmente foi registrado como roubo à residência, e estava escondido em São Sebastião (DF) há pelo menos uma semana.

Inicialmente, o caso foi registrado na cidade como roubo. Os relatos apontam que Gusmão estava com a amante quando um grupo de bandidos invadiu a casa, amordaçou e tampou o rosto dos dois com fitas adesivas para supostamente roubar objetos.

O problema é que os criminosos colocaram fita adesiva no nariz de Luana, que morreu pouco depois por asfixia. 

— Um dos executores do crime, Nailton Santos, foi preso e confessou tudo. Na ocasião, ele informou que o roubo não passou de uma simulação, porque a intenção era matar Luana. 

Santos teria dito ainda que o mentor intelectual e mandante de todo o crime, que foi previamente arquitetado para que o caso não fosse descoberto, foi de fato Carlos Barbosa Gusmão, que fugiu da cidade assim que o comparsa o entregou.

Nesta quinta, a polícia recebeu uma denúncia anônima informando que havia uma pessoa foragida da Justiça de Goiás na região. Os agentes estiveram no local e conseguiram identificar o suspeito.

Na delegacia, os policiais tomaram conhecimento do crime ocorrido em Itaporá e realizaram a prisão do suspeito, que está detido em Brasília e será encaminhado até a próxima segunda-feira (7) para a cidade onde tudo aconteceu.

— Ele vai responder por homicídio e pode pegar até 30 anos de cadeia em caso de condenação.