Procuradora e seProcuradora e servidor são liberados
A procuradora e ex-secretária de Saúde de Cáceres, Maria Luiza Vila Ramos de Faro, teve o pedido de revogação deferido pelo juiz federal da 1ª Vara do município, Mauro Patini, nesta sexta (4). Ela foi presa na terça (1º de abril) após deflagração da Operação Fidare, pela Polícia Federal.
Segundo o advogado Landolfo Vilela Garcia Júnior, a procuradora foi secretária por oito meses, e envolvida na operação após aparecer em duas gravações feitas pela ex-secretária Arlene Alcântara, onde declarava a fornecedores que iria falar com Maria Luiza para dar parecer favorável a compra de medicamentos. “Ela foi obrigada a ser secretária, porque ninguém queria ocupar o posto. Minha cliente não aparece falando com ninguém. Dizer que vai falar com ela não significa que a mesma tenha dado algum parecer irregular”, relata.
Landolfo ainda garante que os únicos pareceres que a procuradora deu, à época, foram para compra de remédios sem licitação determinados pela Justiça, por meio de liminares concedidas aos pacientes.
Até esta sexta, quatro pessoas que tiveram decretada prisão temporária foram soltas. Além de Maria Luiza, o servidor do Pronto-Socorro Diego Antonini dos Santos, o chefe de Gabinete do prefeito Francis Maris, Edson Flávio Santos, e a ex-secretária de Saúde Jaqueline Souto Faria Navarro recorreram e estão em liberdade. Acontece que quem foi preso temporariamente e não conseguir revogar a situação, deve ser solto no domingo (6), quando completam os cinco dias previstos na Lei. Há possibilidade ainda de o magistrado prorrogar a detenção. Já os enquadrados na preventiva, ou seja 30 dias, só sairão em 1º de maio caso não consigam habeas corpus.
Falha
Por falha no primeiro mandado de prisão, que vazou à imprensa, o nome de Henrique César Marcelino Vilela, representante comercial no ramo de material hospitalar, aparece entre os que deveriam estar detidos. A advogada Monique Vilela esclarece que após o juiz expedir a decisão, inclusive, com Henrique entre os presos temporariamente, foi detectado um erro, pois o mesmo não teve pedido de detenção decretado. Segundo Monique, Henrique foi apenas testemunha e nunca participou de licitações em Cáceres.
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