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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sábado - 05 de Abril de 2014 às 21:39

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Na próxima segunda-feira (7) os mato- grossenses descobrirão se a conta de energia elétrica ficará mas cara a partir do aniversário da Capital, dia 8 de abril. Os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reunirão à tarde para decidir se autorizam o reajuste de 16,17% solicitado pela Centrais Elétricas Mato- grossenses (Cemat). Porém, considerando o componente financeiro (investimentos realiza- dos pela distribuidora), o efeito médio do aumento chega a 17,99% para os consumidores.

O percentual de reajuste solicitado pela Cemat já foi apresentado ao Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica de Mato Grosso (Concel/MT) e o presidente, Marco Antônio Guimarães, revela que está pessimista e não ficaria surpreso se o índice de reajuste fosse um pouco maior do que a empresa pediu. “A gente tem essa preocupação por conta de algumas coisas feitas pelo governo, que tampa um buraco e destampa outro”, afirma Guimarães, se referindo à crise do sistema energético (baixa reservatórios, gastos com acionamento das térmicas, empréstimos às distribuidoras, etc".

O presidente do Concel está retornando de Manaus (AM), onde participou de um encontro dos Conselhos de Consumidores da região Norte. Como o convite para o evento foi expandido ao Brasil interior, entidades de outras regiões também estiveram presente e manifestaram preocupação sobre as deliberações previstas para segunda-feira. Na reunião extraordinária da Agência também estão na pauta os pedidos de reajustes tarifários anuais de uma companhia paulista e outra do MS. Representantes dos conselhos dos estados atendidos por essas concessionárias aguardam a homologação dos reajustes.

Para a Cemat, a Área Técnica da Superintendência de Regulação Econômica (SRE) da Aneel já emitiu a Nota, em 3 de abril, recomendando a aprovação do reajuste (para mais) tarifário anual. Vale ressaltar, porém, que dos 16,17% solicitados pela concessionária mato-grossense 7,5% se referem à compra de energia; 5,5% aos encargos setoriais; 1,3% à transmissão; e 1,8% à distribuição (Cemat). Lembrando que a conta chega a 17,99% com o cálculo dos componentes financeiros. Esse será o efeito médio, já que cada classe consu- midora terá uma variação diferente de alta.





Fonte: Da Gazeta Digital

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