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Terça - 08 de Abril de 2014 às 12:29

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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocolou junto à Câmara de Cuiabá e ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) um requerimento para que as imagens do circuito interno de segurança do Parlamento sejam preservadas. 

A intenção é verificar nas gravações da última quinta-feira (3) a identidade do assessor do vereador João Emanuel (PSD) que teria agredido a ativista do Movimento Ivonete Jacob. 

Ela diz ter levado um soco de um assessor do parlamentar após questionar como João Emanuel havia sido tratado durante os dois dias em que passou preso. 

Coordenador do MCCE, Antônio Cavalcante Filho, o Ceará, afirma também ter sido vítima de intimidação no mesmo dia. Segundo ele, um homem o abordou na galeria onde a população acompanha as sessões plenárias. 

“Ele me segurou pelo ombro, apertou e mandou eu parar de perseguir o chefe dele. A maioria das pessoas não percebeu, porque estavam assistindo as discussões do plenário”, relata. 

Com as imagens das câmeras internas, Ceará quer descobrir se ele e Ivonete foram agredidos pela mesma pessoa. Do Ministério Público, ele cobrou providências, tendo em vista que o pedido de prisão preventiva contra o vereador tinha a intenção, justamente, de evitar a intimidação a testemunhas. 

Para Ceará, outra evidência de intimidação foi o discurso de João Emanuel logo após a apresentação do pedido de cassação de seu mandato pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. 

“O próprio discurso dele na tribuna foi uma intimidação, mesmo que velada, contra os vereadores”, diz em referência ao momento em que o social-democrata lembrou os parlamentares sobre um “acordo político” supostamente firmado entre eles.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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