Cuiabá põe lixo em área imprópria Lixo produzido na Capital está sendo colocado em área improvisada às margens de estrada de terra que liga o CPA ao Coxip
Todo o lixo produzido pela população cuiabana está sendo descarregado em uma área improvisada, que fica às margens da estrada de terra, que liga a região do Grande CPA ao Distrito do Coxipó do Ouro, em Cuiabá. São mais de 500 toneladas diárias de detritos acumuladas diariamente no local, que fica ao lado do aterro sanitário da cidade.
Nas montanhas de lixo, além de muita moscas e urubus, o que se vê são poças de chorume, que possui alta carga poluidora e pode ocasionar diversos efeitos sobre o lençou freático e meio ambiente. Quem costuma passar pela região constantemente afirma que a situação vem ocorrendo há vários meses.
“Já temos problemas acesso, que a cada ano tem espantado os turistas e visitantes e, agora mais este lixão, que fica em uma das estradas que dão acesso à nossa comunidade (Coxipó do Ouro). Esse problema só vem nos prejudicar ainda mais”, diz o comerciante João Alves, que reside no distrito.
Secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, disse que por conta das chuvas os caminhões de lixo não estavam conseguindo subir até a célula (caixa coletora) do aterro para a disposição final dos resíduos. “Então, não poderíamos deixar o lixo acumulado na cidade”, argumentou. A capital produz 540 toneladas de resíduos diariamente.
Com a trégua da chuva, Stopa garante que começa ainda no início desta semana uma operação para remoção do lixo da área improvisada para a célula que fica no aterro e que possui impermeabilização do solo e sistemas de drenagem eficazes, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar. “Dentro de 30 a 40 dias estará tudo normalizado”, afirmou garantindo que o lixo está sendo depositado às margens da estrada de terra há apenas cerca de 15 dias.
Stopa informou ainda que mais duas células serão construídas no aterro sanitário, que em três ou quatros meses também terá concluído o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Uma das células com 90 por 140 metros já está licitada e deve ficar pronta em 20 dias. “Entre 10 a 20 dias vai estar compactada e com todo o material que necessita para entrar em operação”, reforçou. As duas caixas coletoras terão capacidade para receber volume de resíduos por dois anos.
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