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Internacional
Sábado - 12 de Abril de 2014 às 20:58

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 Um bancário foi condenado à prisão perpétua na Grã-Bretanha por ter assassinado a esposa em uma tentativa de impedi-la de revelar sua homossexualidade.

Jasvir Ram Ginday, 29 anos, atacou Varkha Rani, 27, em sua casa com um tubo de metal de um aspirador de pó.

Ele a estrangulou e, em seguida, queimou seu corpo em um incinerador de jardim, segundo o processo judicial que tramitou em um tribunal de Wolverhampton Crown, na região de Birmingham.

O juiz John Warner disse ao tribunal que Ginday sofria por 'ser um homem gay em um mundo hétero'. O bancário deverá cumprir pelo menos 21 anos de prisão.

Tradição hindu

Ginday teve um casamento arranjado com a esposa nascida na Índia, em uma cerimônia que teve 700 convidados no ano passado.

O rapaz havia dito a um amigo que sentia atração por homens já em 2008, disse a promotora Deborah Gould.

A polícia de West Midlands disse que Ginday frequentava bares gays e teve relacionamentos com homens durante todo o seu noivado com Varkha.

Em agosto, seis meses após o casamento, Varkha desembarcou no Reino Unido para viver com o marido, um especialista em TI que se preparava para assumir um trabalho no distrito financeiro de Londres.

Mas, em 12 de setembro, Ginday teve uma briga com sua nova esposa.

Durante o julgamento, ele alegou que sua esposa ameaçou 'expô-lo' como homossexual para a família e amigos. Ela teria tomado a decisão após ter aparentemente descoberto material 'comprometedor' em um iPad e iPhone.

Ele disse ao júri que sua esposa havia chegado agitada no quarto e que ele estava 'tentando acalmá-la'.

O casal acabou no chão, momento no qual ele alegou ter pegado o tubo de metal de um aspirador de pó que estava por perto e, 'no calor do momento', atingido o pescoço dela.

Incinerador

Ginday disse que 'entrou em pânico' em seguida, arrastou sua noiva para um incinerador e colocou-a dentro do equipamento com uma barra de metal.

Após o assassinato, segundo a polícia, Ginday disse a seus parentes que Varkha o tinha deixado. Ele foi à delegacia com um tio para comunicar o desaparecimento.

Investigadores na área foram avisados de que fumaça havia sido vista na residência.

No jardim da casa em que Ginday dividia com seus pais, agentes encontraram o incenerador e, quando levantaram a tampa, acharam um crânio humano.

Apesar de ter admitido o homicídio e prejudicado o trabalho da Justiça, ele negou ter planejado matar sua esposa.

Na sentença, o juiz John Warner disse: 'Matá-la já foi algo terrível o bastante, mas o que se seguiu foi horrível, quase além da imaginação'.

'Você se comportou de uma forma inacreditavelmente insensível, com uma completa falta de qualquer humanidade', disse, no veredicto.





Fonte: Do R7

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