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Cidades/Geral
Segunda - 14 de Abril de 2014 às 20:23
Por: Sonia Fiori

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O Divisor

Prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga (PSD), um dos mais ferrenhos críticos da política de distribuição dos recursos públicos, tem ampliado o leque de apoiadores para sua bandeira de cobrança direta do Executivo de Mato Grosso, através da proposta da “Marcha a Cuiabá”. Ele tem defendido junto à Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), a formação de um grande movimento de prefeitos, com ênfase para os pequenos municípios, para tratar com o governo estadual pautas relativas à revisão do modelo de repasse da verba para as cidades de Mato Grosso.

“Assim como temos todos os anos a Marcha a Brasília, temos que nos organizar no Estado para que todos ou a maioria dos gestores faça um ato com o governo, uma mobilização para tratar de assuntos que só o Estado pode se posicionar”.

Presidente da AMM, Valdecir Luiz Colle (PSD), também espera do governo esforço para rever a pauta de reivindicações pertinentes aos municípios. No interior, a frustração de prefeitos ocorre em razão da parca arrecadação de recursos públicos, a maior parte proveniente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e ainda em relação ao ICMS, que é a maior fonte arrecadadora dos cofres públicos.

Neurilan lembra que as prefeituras, em sua maior parte, sobrevive dos recursos repassados pelos governos federal e estadual porque as economias próprias ainda não se consolidaram. Nesse sentido, existe empenho de prefeitos para buscar outras alternativas para avanço financeiro, como a implementação de programas que possam impulsionar a cadeia produtiva local.

Colle frisa que a entidade tem subsidiado gestores para a confecção de projetos e posterior captação de verba junto ao governo federal, via ministérios. A bancada federal mato-grossense colabora nessa tarefa, com resultados ainda distantes dos almejados. Ao analisar o quadro geral de dificuldades nos municípios, Neurilan pondera que é necessário um aporte mais igualitário de verba para as prefeituras, sendo as responsáveis pela gestão direta dos serviços públicos prestados à população. Na opinião dele, a “Marcha a Cuiabá” deve ser realizada no atual exercício.





Fonte: Da Gazeta Digital

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