Dilma telefonou a Chávez às 16h45 desta segunda-feira e conversou com o colega por quinze minutos. Ela disse que o Brasil "está pronto a colaborar com o presidente eleito para construção de uma América do Sul mais justa e igualitária, mediante fortalecimento dos mecanismos de aproximação bilateral e também de integração regional”, informou a assessoria da presidente.
Brasil e Venezuela integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e o Mercosul, no qual o país de Hugo Chávez ingressou recentemente.
A votação na Venezuela, segundo a avaliação de Dilma, foi tranquila e marcada por baixo nível de abstenção e de votos nulos.
No pleito deste domingo, Chávez superou o opositor Henrique Capriles Radonski após uma disputada campanha e garantiu novo mandato, o seu quarto consecutivo, até 2019.
Esta foi a participação popular mais alta das últimas eleições. Quase 81% dos 19 milhões de eleitores votaram. O atual presidente teve 54% dos votos, contra 44,97% do oponente, com mais de 90% dos votos apurados, segundo Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral.
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