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Sábado - 19 de Abril de 2014 às 04:21

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Por uma ordem judicial que exigiu o cumprimento da liminar que impedia a Portuguesa de disputar a Série B, a equipe paulista deixou o gramado e paralisou a partida contra o Joinville, na noite desta sexta-feira, em Santa Catarina. O documento foi entregue pelo filho do presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, ao delegado da partida, Laudir Zarmiani.  O documento judicial é referente ao já obtido anteriormente por um torcedor do time rubro-verde que exige o retorno imediato do clube paulista à primeira divisão. 

"Não foi cassada a liminar. A Portuguesa quer que pare o jogo. O filho do presidente da Portuguesa trouxe aqui e disse que tem que parar o jogo", disse o delegado da partida. O torcedor Renato Azevedo, autor da liminar que favorece a Portuguesa no caso contra a CBF, entrou com queixa-crime após ver o time paulista entrar em campo mesmo com a determinação judicial contrária. Assim, a equipe abandonou o gramado imediatamente.

"O delegado da partida pediu para parar a partida. Ele que tem que falar, não nós", afirmou o técnico Argel Fucks, logo após sua equipe abandonar a partida, ainda aos 17min do primeiro tempo. Laudir Zermiani, por sua vez, afirmou que o time rubro-verde deveria jogar.  

"É para continuar o jogo. A Portuguesa tem de retornar ao jogo em um minuto. Se vão voltar aí é com eles. O presidente da CBF tem que receber a notificação, ele não recebeu e disse que o jogo tem de continuar", continuou o delegado.

"Eu recebi uma ligação do vice presidente da CBF para o Sul dizendo que a única pessoa legítima para aceitar a notificação é o presidente da CBF", continuou o presidente do Joinville, Nereu Martinelli. Ninguém da diretoria da Portuguesa se manifestou sobre o ocorrido, enquanto o time rubro-verde segue preso no vestiário da Arena Joinville. Já a equipe catarinense segue dentro de campo.





Fonte: Terra

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