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Sábado - 19 de Abril de 2014 às 11:44

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Pré-candidato ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT) deu uma prévia de qual deve ser o tom de sua campanha ao comando do Palácio Paiaguás neste ano: de críticas à condução do Estado. 

Em seu discurso na abertura na feira agropecuária Parecis Super Agro, em Campo Novo do Parecis, o pedetista afirmou existir um “apagão” de mão de obra em Mato Grosso. 

Para ele, municípios produtores sofrem com má qualificação de profissionais para ocupar vagas de trabalho. E, segundo ele, a culpa é do Governo do Estado. 

Segundo o senador, Mato Grosso tem um dos piores índices educacionais do Brasil porque o governo é incompetente e não faz sua parte.

“Aquele que não pensa na pensa na educação está roubando o futuro de uma geração de brasileiros”, criticou, pontuando existirem no Estado 170 mil pessoas com mais de 15 anos ainda analfabetos. 

"Aquele que não pensa na  educação está roubando o futuro de uma geração de brasileiros" Entre os pontos que Taques afirma querer debater neste setor está o chamado “loteamento” da secretaria estadual de Educação, também criticado por integrantes da base governista. 

Taques também apontou uma suposta incompetência e ineficiência do Paiaguás em destravar questões burocráticas, como a liberação ambiental, que segundo ele, demora até três anos para acontecer. 

Quanto à saúde, disse que 91 municípios mato-grossenses têm índices alarmantes de hanseníase. E, na segurança, Mato Grosso é o Estado a pagar o terceiro pior salário do país a policiais militares. 

As obras para a Copa do Mundo também devem estar na mira de Taques na campanha deste ano. O senador afirma querer debater com os adversários e a população por que os empreendimentos não ficaram prontos ainda. 

Efeito Maggi

Taques diz também que não se assusta com a possibilidade de ter o senador Blairo Maggi (PR) como concorrente na eleição de outubro. 

O pedetista lembra que em 2010 iniciou a campanha eleitoral com apenas 3% das intenções de votos e, ao fim do pleito, venceu em primeiro lugar nos três maiores domicílios eleitorais do Estado. 

Ele acredita que a vitória prova que a população entendeu o discurso e pontua que não será governador por W.O (sem concorrentes). “Respeito o senador Maggi, seu trabalho no Senado e no governo”, finaliza.





Fonte: DO DIÁRIO DE CUIABÁ

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