Mulheres representam metade do eleitorado estadual, segundo o TRE
O eleitorado de Mato Grosso hoje é bastante diversificado e deve gerar trabalho aos candidatos para conquistar a sua confiança. Isso porque, com 102,3 mil eleitores a mais que na última eleição estadual e com quociente eleitoral bem maior, os pré-candidatos devem investir “pesado” na conquista do voto feminino. Acontece que as mulheres, hoje, representam praticamente a metade dos eleitores. Não há estatísticas recentes do eleitorado por gênero, mas conforme dados do TRE das duas últimas eleições (2012 e 2010), 49,4% do eleitorado são de mulheres e 50,4 % são de homens.
Tínhamos na última eleição estadual (2010) 1.064.885 eleitores homens e nos últimos pleitos municipais (2012) aumentamos o número para 1.096.041. Em relação às mulheres, informações dão conta que, em 2010, somavam 1.030.051 e chegaram a 1.074.168, em 2012. Atualmente, o total de eleitores no Estado é de 2.196.420. Em 2010 o eleitorado estadual era de 2.094.032.
Com o aumento dos votantes a cada processo eleitoral também fica mais difícil um candidato ser eleito, uma vez que o quociente eleitoral tende a aumentar, o que provoca uma disputa ainda mais acirrada. Para se ter uma ideia da dificuldade de se eleger em outubro, os candidatos a deputado federal, por exemplo, e suas respectivas coligações terão que conquistar a confiança de 213.233 eleitores. No último pleito, eles tiveram que cooptar 188.373, ou seja, 24.860 votos a menos.
Os que pleiteiam uma das 24 vagas de deputado estadual, por sua vez, terão que atingir nas urnas 72.536 votos, 7.793 a mais que em 2010, que teve quociente eleitoral de 64.743. As projeções são do consultor e assessor legislativo Valdecir Pinho Calazans, da Visão, Assessoria, Planejamento e Marketing.
Nas eleições para governador tradicionalmente não há segundo turno em Mato Grosso. Apesar disso, neste ano, há uma expectativa disso acontecer pela primeira vez na história, por conta do cenário estar muito aberto com pelo menos quatro pré-candidaturas fortes, sendo do senador Pedro Taques (PDT), do ex-juiz federal Julier Sebastião (PMDB), do ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e do ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot (PTB).
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