com a base aliada quanto com a oposição
O PP ainda está em cima do muro quando o assunto é quem vai apoiar nestas eleições. Já participou de cinco reuniões com a bancada governista, composta pelo PT, PR, PMDB, PC do B, PSD, PSC, PRB e Pros, e de um encontro com os opositores da coligação Mato Grosso Muito Mais, que conta com PDT, PSB, PPS, PV, PSDB e DEM. O nome de sojicultor Eraí Maggi (PP) chegou até a ser cotado como vice do pré-candidato Pedro Taques (PDT). Mesmo sem definição, o PP se mantém neutro, pois não quer “queimar” nenhuma das opções, nem com o pedetista e nem com Governo.
Embora evite se pronunciar sobre o assunto, o presidente regional do partido, deputado estadual Ezequiel Fonseca, afirma que ainda não há definição e eles têm até o dia 30 de junho para resolver. Ainda acrescenta que a sigla é independente e pode escolher qualquer um dos lados.
Como o PP foi da base que elegeu o governador Silval Barbosa (PMDB), em 2010, e tem tido mais reuniões com o grupo, a tendência é que apoie os governistas, ainda mais porque primeiramente fazia parte da coligação, que até então era chamada de grupo dos 9. O racha aconteceu devido Ezequiel criticar o andamento das obras para receber a Copa do Mundo e o mau desempenho da administração peemedebista.
Diante do cenário, as articulações para vice de Taques giram em torno, além de Eraí, de Luciane Bezerra (PSB), de Marino Franz (PSDB), de Rossana Marinelli e de Adilton Sachetti, ambos do PSB. Quanto ao grupo governista, somente cogitam nomes para a sucessão de Silval Barbosa, sem nenhuma definição. A escolha está principalmente entre Lúdio Cabral (PT), Julier Sebastião da Silva (PMDB) e Chico Daltro (PSD). Outro pré-candidato que teoricamente não faz parte nem da base e nem da oposição é o ex-diretor geral do Dnit Luiz Antonio Pagot (PTB).
Vice
Eraí Maggi a todo custo deseja uma vaga nas majoritárias. Nos bastidores estão dizendo que Taques convidou o sojicultor para ser vice na sua chapa, mas que ele só aceitaria desde que o PR esteja no palanque ou que, ao menos, o senador Blairo Maggi (PR), seu primo, vá para o bloco. Todavia, o republicano apoiar Taques é algo que provavelmente não irá acontecer, devido à conjuntura nacional e da sua proximidade com a presidente Dilma Rousseff (PT).
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