Planalto omite agenda para evitar protestos em Cuiabá
Embora a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Cuiabá nesta quinta-feira (24) já estivesse prevista há alguns dias, a agenda oficial só foi divulgada na noite de ontem. O Palácio do Planalto tem usado esta estratégia para evitar que a presença da petista seja motivo de protestos.
O primeiro evento de Dilma na Capital deve acontecer por volta das 11h. Será inauguração dos residenciais Altos do Parque I e II, localizados na região do bairro Parque Cuiabá.
Em seguida, Dilma deve ir para a Arena Pantanal, acompanhada do secretário da Secopa, Maurício Guimarães, que fará uma apresentação técnica da obra.
Cogitava-se a inauguração simbólica do estádio, mas isto foi descartado pelo governo do Estado devido à necessidade de ainda se instalar assentos na arquibancada.
O último evento de Dilma em Cuiabá será no período da tarde. A presidente deve conduzir uma cerimônia de diplomação de 1,2 mil alunos que concluíram cursos técnicos e profissionalizantes por meio do Pronatec, o programa do governo federal voltado à educação tecnológica.
A presidente não deve conhecer as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), financiadas pela União e exploradas, inclusive, na propaganda do governo federal veiculada em Mato Grosso.
Dilma também não deve se deslocar por terra. Ainda no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ela embarcará no helicóptero presidencial, aeronave que utilizará para percorrer a cidade.
Por conta disso, segundo o secretário Maurício Guimarães, não foi necessário programar nenhuma interrupção no trânsito da Capital.
MINHA CASA, MINHA VIDA – Carro-chefe da campanha de Dilma em 2010, o programa Minha Casa, Minha Vida já entregou 69 mil moradias em Mato Grosso, ao custo total de pouco mais de R$ 4 bilhões. Só em Cuiabá já foram entregues 19 mil residências, com investimento de mais de R$ 1 bilhão.
As 638 moradias que serão inauguradas hoje fazem parte da faixa um do programa, destinada a famílias com renda de até R$ 1,6 mil. Os beneficiados devem pagar entre R$ 25 mil a 80 mil pelo imóvel durante um período de até 10 anos.
Segundo o superintendente regional da Caixa, Carlos Pereira, foram investidos R$ 33 milhões do governo federal nesta construção e o governo do Estado fez uma contrapartida de R$ 1,217 milhão.
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