Após as mortes do sargento da Força Tática da Polícia Militar Marcelo Fukuhara, 45 anos, e do funcionário do buffet de sua mulher, pelo menos outras cinco pessoas foram assassinadas em bairros da periferia de Santos, no litoral paulista.
A primeira vítima foi um rapaz, assassinado no bairro do Saboó. Dois rapazes foram alvejados na rua Comendador Martins, na Vila Mathias, por homens que estavam em um carro. Fábio Manoel França e José Rodrigo de Pina Júnior morreram na hora. Pouco depois, na mesma rua, Melissa Gouveia, 36 anos, também foi morta pelos mesmos homens.
Duas horas mais tarde, um casal a pé foi perseguido por homens de carro no bairro Jardim Radioclube. O casal tentou se esconder no barraco onde morava, mas foi alvejado. O homem morreu na hora. A mulher levou um tiro na perna e sobreviveu.
O assassinato do sargento aconteceu por volta da 0h, na frente do buffet da sua mulher, na avenida Rei Alberto I. Homens em um carro dispararam contra ele e, em seguida, retornaram pelo outro lado da pista e um dos bandidos, com capacete, desceu do carro e disparou uma rajada de fuzil na cabeça do PM.
O segurança do estabelecimento José Antonio Alves de Carvalho, 53 anos, tentou socorrer o sargento, mas foi baleado na perna e morreu enquanto era levado ao pronto-socorro.
As mortes do PM e do funcionário do buffet são investigadas pelo 3º Distrito Policial da cidade. Segundo os policiais que foram até o local e conversaram com parentes, Fukuhara vinha recebendo ameaças de morte recentemente.
Violência
No domingo, Santos teve o mesmo número de homicídios que nos quatro últimos meses, conforme consulta no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado. Desde a semana passada, a Baixada Santista vive uma onda de violência. Na quarta-feira, o PM Fábio Passos de Sá foi assassinado em São Vicente. Outro policial militar foi baleado, mas escapou. Quinta-feira, um dia após a morte do policial, 7 pessoas foram mortas no Guarujá em menos de 20 horas.
Segundo a PM, 63 policiais militares foram mortos no Estado neste ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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