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Terça - 29 de Abril de 2014 às 11:01

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Arquivo AL/MT

O ex-deputado estadual e jornalista Maksuês Leite preferiu não prestar declarações pontuais sobre a denúncia criminal ofertada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por peculato e falsidade ideológica já que não possui informações oficiais sobre o procedimento. Leite afirmou ao Olhar Direto que “tem total respeito ao trabalho do Ministério Público”.

Ele declarou ainda que no ano passado após ser chamado para prestar esclarecimentos, compareceu ao órgão para ser ouvido. Afirmou que irá tomar as medidas cabíveis serão adotadas após. “Vou tomar conhecimento e protocolar minha defesa, mas o que tenho a dizer é que tenho total respeito pelo trabalho do MPE”.

As investigações do MPE apontam que o ex-deputado teria se beneficiado com o recebimento desmotivado no valor de R$ 130.434,46 pagos à gráfica Propel pela Câmara Municipal de Cuiabá, sob a gestão do então presidente João Emanuel (PSB). A apuração do Gaeco revela que o Leite é de fato o proprietário do local. Em trecho da denúncia consta “fato que pode ser evidenciado pela vasta quantidade de arquivos localizados onde demonstram que o Sr. Maksuês tem participação efetiva nas decisões da empresa, conforme demonstram os e-mails enviadas para a sua esposa, Senhora Mara Rubia Oliveira Leite. Além dos e-mails verificados, foram localizados diversos arquivos que comprovam a participação do Sr. Maksuês na administração da empresa, como por exemplo, planilha de ramais constando o nome dele como DIRETOR, RAMAL 25 e o Sr. Gleisy como Vendas Públicas, RAMAL 28”.

Ele foi denunciado por crimes de peculato, (na modalidade peculato-desvio) por 8 vezes, em continuidade delitiva; crime de peculato, (na modalidade peculato-furto), relativo ao recebimento desmotivado de R$ 130.434,46 à Propel e crime de falsidade ideológica previsto no art. 299 do CP, referente à formação falsa da composição societária da empresa PROPEL (contratos sociais ideologicamente falsos).

A denúncia é um desdobramento da Operação Aprendiz, deflagrada em novembro no ano passado pelo Gaeco e teve como base documentos apreendidos na Câmara de Cuiabá e que comprovariam fraude no contrato milionário firmado com gráfica Propel (R$ 1.655.000,00), de propriedade segundo o Gaeco, do jornalista e apresentador Maksuês Leite. Além deles, foram também denunciados, o ex-assessor jurídico da Câmara, advogado Rodrigo Cyrineu, o ex-secretário-geral da Câmara, Aparecido Alves De Oliveira, o chefe do almoxarifado, Renan Moreno Lins Figueiredo, e Gleisy Ferreira de Souza, por peculato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A denúncia foi encaminhada ao juízo da Vara Especializada Contra o Crime Organizado.





Fonte: Olhar Jurídico

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