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Copa 2014
Quarta - 30 de Abril de 2014 às 05:55

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Cuiabá é uma das cidades-sedes que teve o maior índice de vendas de hospedagem durante a Copa do Mundo revelou o mapeamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) divulgado ontem pelo Ministério do Turismo (MTur). A pesquisa apontou que 240 mil diárias foram registradas para os dias de jogos da Copa e da véspera em todo o país.

Das 12 cidades-sede, Cuiabá ocupa a terceira posição com o maior número de reservas nos hotéis da cidade, com 73% dos leitos ocupados. O ranking é liderado pelo Rio de Janeiro, com 87%, seguido pela capital do Rio Grande do Norte, Natal, com 81%. A pesquisa foi realizada pelo fórum, que reúne 25 redes de hotelarias do país, como a Acoor, Bristol, Othon, Plaza e InterCity.

Segundo a pesquisa, nos dias 23 e 24 de junho, quando a Arena Pantanal será palco do jogo entre Colômbia e Japão, as reservas em hotéis já chegaram a 79% dos leitos nas principais redes.

Para o diretor do setor de hotéis do Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS-MT), Luiz Verdun, já era sabido pelos empresários do ramo esse percentual, porém, esse índice equivale ao primeiro jogo que Cuiabá receberá Chile e Austrália, e ao último, que foi citado acima.

“Ainda temos muitas vagas para os dias das partidas entre Rússia e Coreia do Sul (17) e Nigéria contra Bósnia (21). Acontece que os torcedores estão fazendo reserva apenas para o dia do jogo, ou seja, no máximo até duas diárias”, disse Verdun.

Segundo ele, os empresários contavam que os visitantes ficassem em um período pré e pós-jogo, mas isso não está acontecendo devido à falta de atrativo turístico na cidade. “Os turistas começam a pesquisar sobre a cidade e descobre que não tem nada para fazer. Museu e Centro Histórico em todos os lugares têm”, disse.

Luiz se refere à falta de investimento nos pontos turísticos de Chapada dos Guimarães e Pantanal, ele ainda ressaltou que a cidade perdeu seu diferencial. “Nem todos os turistas vão querer passar uma semana, por exemplo, sem ter locais por perto para explorar. Cada dia que passa um ponto turístico é fechado ou os abertos estão em péssimas condições”, finaliza.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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