Polícia Civil prende mulher acusada de chefiar quadrilha

A vendedora Glauce da Silva Neves, a “Gê”, de 31 anos, acusada de chefiar uma quadrilha que praticou vários assaltos na região central Capital recentemente foi presa por policiais civis. Ela usava o nome falso de Claudia Lopes Crisortemo França, os policiais não só descobriram o nome verdadeiro com também desvendaram outro mistério – ela estava com a prisão preventiva decretada acusada de participação em dois assaltos. A prisão dele ocorreu anteontem, à tarde, perto de uma clínica no bairro Lixeira.

A delegada Elaine Fernandes, responsável pelas investigações, informou a presa é investigada em vários roubos cometidos em Cuiabá, principalmente no comércio. “Com a prisão, novas vítimas deverão aparecer porque a suspeita é de alta periculosidade e pode ter praticado mais assaltos”, frisou.

Conforme policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) da Capital, ela é acusada de participar do assalto a uma padaria, no Jardim das Américas, em Cuiabá, no dia 13 de agosto do ano passado.

Na ocasião, ela e mais três suspeitos armados com revólveres praticaram um arrastão, ao roubarem cerca de R$ 20 mil do estabelecimento comercial, além de celulares e pertences de funcionários, clientes e da empresa.

Os policiais acrescentaram que o outro assalto ocorreu numa joalheria no dia 9 de novembro de 2012, a suspeita foi presa no centro de Cuiabá no prédio onde funciona Ganha Tempo, tentando tirar um documento falso.

Na época ela teve mandado de prisão cumprido da operação “Furacão”, onde foi investigada por envolvimento com uma quadrilha de roubo de caixas eletrônicos. Os policiais da Derf realizaram buscas na residência da suspeita e encontraram várias peças de joias, todas ainda com etiquetas.

Autuada em flagrante na ocasião, a defesa da vendedora conseguiu um Habeas Corpus e ela respondia pelos crimes em liberdade. Nesse ínterim, a Derf continuava as investigações. As vítimas dos roubos a joalheria e a da Padaria América reconheceram a suspeita como uma das pessoas que efetuaram o assalto, possibilitando que a Polícia Civil entrasse com pedido de prisão da suspeita.