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Economia
Quinta - 01 de Maio de 2014 às 06:14

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A indústria da cerveja reclama, por meio de nota, da alta do imposto do produto, de 1,3% em média, anunciada na terça-feira pela Receita Federal. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) diz eventuais repasses de preços serão definidos por cada empresa.

O aumento da tabela de preços da tributação definido pela Receita vale para cervejas, refrigerantes, energéticos e isotônicos e deve gerar um impacto médio nos preços para o consumidor de 1,31%.

A CervBrasil diz que foi surpreendida com a segunda alta dos tributos sobre o segmento de bebidas frias em menos de um mês e contabiliza em mais de 30% o aumento de impostos do produto desde abril do ano passado (incluindo a elevação prevista para 1º de junho).

A associação afirma que a medida é "especialmente inoportuna, já que acontece em um momento em que o setor ensaiava uma retomada, às vésperas da Copa do Mundo" e impacta "as duas principais paixões do brasileiro, futebol e cerveja, segundo pesquisa do Ibope".

O presidente da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Paulo Petroni, afirmou que uma reunião com as associadas da entidade – Ambev, Brasil Kirin, Petrópolis e Heineken – foi convocada para esta quarta, de acordo com o Valor Online. "Ainda precisamos entender os impactos disso", afirmou Petroni.

Em decorrência da medida, a Receita estima arrecadar R$ 1,5 bilhão a mais entre junho e dezembro.

Trata-se do segundo aumento da carga tributária incidente sobre bebidas frias em dois meses. Em abril, entrou em vigor a alta de 1,5 ponto percentual no multiplicador que incide sobre os preços para se chegar à base de cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins.

Depois de encolher no ano passado, a produção de cerveja no Brasil mostrou forte reação no primeiro trimestre deste ano. Segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), a fabricação de cerveja em volume cresceu 10,5% no período, na comparação anual, segundo o Valor.

O clima quente e o Carnaval tardio foram apontados como fatores que beneficiaram as vendas da bebida no trimestre.





Fonte: Do G1

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