Polícia Civil prende acusados de assassinar taxista em Tangará
A Polícia Judiciária Civil de Tangará da Serra (PJC) concluiu o caso da morte do taxista Terêncio José Magalhães, 39 anos, assassinado a facadas no dia 22 de abril. Foram presos Carlos Ariel da Silva, 20 anos, vulgo Pablo, apontado como o autor do crime e Neemias Martins dos Santos, 30 anos, vulgo Kiko, que colaborou com a execução da vítima. A Polícia prendeu ainda Jean Aguilela da Conceição, 22 anos, por receptação; ele estava com o celular do taxista.
A delegada responsável pelo caso, Nubia Reis, concedeu coletiva com a imprensa para falar sobre as investigações. Segundo ela dois dias após a data do crime [22 de abril] a Polícia já sabia que Carlos Ariel era o acusado do assassinato.
A partir daí a equipe de investigação montou um conjunto de provas – extrato telefônico, imagens – e começou a procurá-lo pela cidade, mas não o encontrou. “Por sorte ele praticou um roubo nesta semana em uma loja de eletrodomésticos e foi detido”, disse a delegada frisando que quando a Polícia Civil mostrou o conjunto probatório o acusado não teve outra saída e confessou o crime. Na oportunidade conforme Núbia, ele indicou ainda quem teria participado com ele, neste caso Nemias, que morava na mesma casa que Carlos Ariel.
À Polícia, Carlos disse que era conhecido da vítima. Dois dias antes do crime, Terêncio teria ligado para ele informando que tinha parentes que tinham muito dinheiro e arma na residência que moravam na região do Assentamento Antônio Conselheiro. “Diante disto ele teria chamado Carlos para fazer o roubo, que concordou e chamou o amigo Neemias”, afirmou a delegada.
Contudo no meio do caminho, o taxista teria desistido de cometer o roubo, e Carlos assustado com a decisão da vítima, desferiu várias facadas contra ela. “E logo após empurrou a vítima para fora do carro e retornou à cidade”, frisou. Para a Polícia Neemias negou a participação no crime e disse que estava em casa. Ela completou ainda que toda a situação foi narrada por Carlos em um interrogatório extenso.
Carlos Ariel e Neemias Martins responderão pelo crime de homicídio e se condenados podem pegar até 30 anos de prisão. Já Jean Aguilela foi autuado pelo crime de receptação. “Mas as investigações continuam contra ele no crime de homicídio”, afirma a delegada concluindo que mesmo que o táxi foi abandonado e o anel de ouro encontrado com a vítima, a hipótese de latrocínio não está descartada.
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