Pesquisa revela que 21 mil pessoas foram desabrigadas pela enchente
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que as enchentes e alagamentos registrados entre 2008 e 2013 atingiram mais 21 mil pessoas em 22 municípios de Mato Grosso.
Ao todo, as inundações desabrigaram 21.325 pessoas e foi responsável por cinco mortes no estado. Conforme dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), 31 municípios mato-grossenses registraram alagamentos.
Em todo o país, 1,4 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas por causa dos alagamentos. De acordo com o levantamento, o estado de Santa Catarina foi o mais preocupante. A região apresentou 260.147 pessoas atingidas por enchentes ou inundações graduais ou bruscas nos cinco anos analisados.
As regiões Sudeste e Nordeste registraram, juntas, 27.940 (90,5%) das 30.858 ocorrências de escorregamentos ou deslizamentos no Brasil. Em todo o país, mais de 300 mi pessoas ficaram desalojadas em virtude de escorregamentos ou deslizamentos.
Esta é a primeira vez que a pesquisa do IBGE inseriu questões específicas sobre gestão de riscos e desastres. Porém, apenas 51,9% dos municípios do país realizam o serviço. Isso significa que 2.676 municípios não contam com nenhuma ação de gestão de risco e desastres.
2014
A pesquisa não traz dados referentes às chuvas registradas em 2014. Contudo, os números continuam alarmantes. Em Mato Grosso, diveras cidades ficaram ilhadas no início do ano.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil já reconheceu 24 municípios mato-grossenses em situação de emergência por causa das fortes chuvas.
Alta Araguaia, Arenápolis, Barra do Bugres, Carlinda, Claúdia, Colniza, Confresa, Ipiranga do Norte, Itaúba, Matupá, Mirassol D'Oeste, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Maringá, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Pontal do Araguaia, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sorriso e Terra Nova do Norte são os 24 municípios reconhecidos até então. Porém a Defesa ainda analisa a situação de outras 21 cidades que pedem socorro.
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