Rebelo se mostra tranquilo sobre Copa no país
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou nesta quinta-feira do programa Esporte Notícia, da Rádio Bandeirantes. Há poucos dias da abertura da Copa do Mundo, ele falou sobre o legado que o Mundial deixará no país e destacou a importância de um evento deste porte para a economia brasileira.
"A última final da Copa do Mundo na África do Sul foi acompanhada por mais de 3 bilhões de espectadores. Nada se compara, eleição do Papa, reunião dos países ricos na Suíça, nada se compara. Esse esporte universal, que une nações, é também uma grande oportunidade para o país sede. Por isso que Estados Unidos, Alemanha, França disputam para sediar a Copa. Ela pode gerar 3,6 milhões de empregos e pode acrescentar 0,4% por cento na economia até 2019. Além de poder gerar investimentos, uma vez que investidores de todo o mundo olham para o país", declarou.
Para o ministro, o país precisa se esforçar para ter um desempenho bom não só dentro do campo, mas principalmente fora dele.
"Vamos ficar com esse legado, com esses estádios, com uma visão melhor do futebol. O Brasil é competitivo dentro do campo, mas fora devemos muito. Precisamos melhorar o desempenho do futebol na economia, e da economia no futebol. Precisamos nos esforçar para tirar como consequência e resultado a Copa do Mundo", ressaltou.
Perguntado se o Brasil fará uma Copa dentro do padrão Fifa, Rebelo destaca que cada país tem condições diferentes, e o Brasil não foge a essa regra, mas que já provou que suporta eventos de grande porte.
"Nós vamos fazer uma Copa padrão Fifa dentro das condições do Brasil. Cada um que sedia o evento tem condições diferentes. No Carnaval, Rio, Salvador e Recife tiveram seis milhões de turistas. Quase o dobro do que o país inteiro receberá durante a Copa. Nós tínhamos projetado as reformas independente da Copa, e sim para a população".
Por último, o ministro falou sobre a imagem do país internacionalmente e como o evento reafirmará tantos a imagem pósitiva, quanto a negativa do Brasil.
"A imagem do Brasil diante do mundo não é formada apenas a partir da Copa, a Copa é a reafirmação. O Brasil é visto como um país construído em um continente, como se estivéssemos fazendo uma Copa com sede em Moscou, com jogo em Lisboa enfim. E isso não é comum no mundo, fazemos fronteira com dez países. E existe sim problemas graves com a violência, a falta de infraestrutura e não iremos esconder, mas sim aproveitar o evento para superar as deficiências", completou.
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