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Cidades/Geral
Segunda - 05 de Maio de 2014 às 18:48

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O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), declarou que o programa do governo do Estado “Cama e Café”, lançado para que as pessoas abram suas casas para receber turistas da Copa, não está "decolando". Ele, por outro lado, reconhece que o poder público está se esforçando para melhorar a situação. “Estamos vendo áreas de camping, por exemplo, que faz parte da cultura do turista chileno”, disse Mauro.

Com apenas 15 mil leitos disponíveis em hoteis para um público de mais de 21 mil, foi lançado em Cuiabá o programa Cama e Café, em novembro passado, por meio das secretarias de estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) e da Copa do Mundo (Secopa). A iniciativa dá a população, além de Cuiabá, dos municípios de Poconé, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger, a prerrogativa de alugar quartos de suas próprias residências aos visitantes de fora por diárias entre R$ 60 e R$ 80, oferencendo serviços de quarto, limpeza e café da manhã. Até o momento, 1,5 mil donos de residências se inscreveram no programa. O número, segundo o governo, superou as expectativas. O problema é que o déficit ultrapassa 6 mil leitos.

O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS), Luis Carlos Nigro, afirma que a preocupação dos empresários do setor não se restringe ao número de leitos. Muitos deles ainda não sabem o que farão após a Copa. “É uma oferta muito grande para o número de turistas quem vem normalmente para Cuiabá. Alguns hotéis vão fechar as portas por conta dos prejuízos, isso é inegável, e os que sobreviverem irão depender exclusivamente de eventos”, prevê o sindicalista.





Fonte: RD News

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