Empossado, Paulo Araújo diz que trabalhará pela saúde e critica OSS

O novo vereador por Cuiabá, Paulo Araújo, acaba de tomar posse na vaga do vereador cassado João Emanuel (PSD). A solenidade foi realizada na sala da presidência da Câmara, Julio Pinheiro (PTB). O social -democrata conta que ainda não se encontrou com as lideranças do partido para discutir como será sua atuação frente ao Legislativo, mas ressalta que seu trabalho será pautado na saúde pública. Hoje também foi a posse de Paulo Borges (PSDB), que fica na vaga de Maurélio Ribeiro (PSDB) até se recuperar de fratura na coluna.

Ele afirma que está tranquilo em relação a possibilidade da defesa de João Emanuel conseguir na Justiça reaver o mandato perdido há cerca de duas semanas. “Minha experiência na área da saúde pública independe dos cargos que ocupo, independente de eu ficar dois ou trinta dias o meu propósito será o mesmo”, reforça.

Paulo é servidor público com vasta experiência em saúde pública, tendo ocupado cargos na secretaria estadual de Saúde (SES). Por conta disso, adianta que atuará tecnicamente para apresentar sugestões de melhorias para o sistema municipal de saúde, de forma que os reflexos sejam sentidos até em outros municípios do Estado.

Durante entrevista coletiva, criticou as Organizações Sociais de Saúde (OSS) e disse que o modelo de gestão contribuiu para a quebra da saúde pública em Mato Grosso. Além disso, assegurou que a redução de recursos para a área teve consequência gritante no interior e a população passou a ter ainda mais dificuldades para acessar o setor.

Mario Okamura/Rdnewsquadro vereadores cuiaba maio 2014.jpg

Paulo é cotado para ser o novo líder da bancada do PSD na Câmara e, segundo o presidente da sigla em Cuiabá Wilson Teixeira, o Dentinho, o assunto seria discutido entre as lideranças do partido. Por outro lado, o parlamentar afirma que a questão ainda não chegou até ele. “Até porque eu acredito que um papel tão importante como esse deve ser feito por um vereador mais experiente, que tenha mais traquejo, coisa que eu não tenho”, revela. O problema é que o PSD tem apenas 2 vereadores, ele e Toninho de Souza, que ainda corre o risco de ser expulso da legenda por ter votado pela cassação de João Emanuel.

Em seu pronunciamento, o parlamentar agradeceu o apoio do colega de partido Toninho de Souza (PSD), ainda líder da sigla no Legislativo, e também ressaltou a presença dos familiares e amigos, como os deputados estaduais Antônio Azambuja (PP) e Wagner Ramos (PR).