Partidos podem dar aval aPartidos podem dar aval absoluto
Com medo de levar puxada de tapete do deputado federal Wellington Fagundes (PR) que se aproxima do grupo pró-Pedro Taques visando viabilizar candidatura ao Senado, o senador Jayme Campos (DEM) se reuniu com líderes partidários do PTB, PV, PSDB, PP e Solidariedade para pedir apoio irrestrito ao seu projeto de reeleição.
Na noite de ontem (5), Jayme recebeu no escritório o presidente estadatual do PSDB deputado federal Nilson Leitão, do PTB ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo, do Solidariedade suplente de deputado estadual Daltinho de Freitas, além do PP e do PV. O democrata obteve o respaldo dos presentes que se comprometeram a levar a discussão para as respectivas militâncias. Nos bastidores, a informação é que se não conseguir se viabilizar no grupo de Taques, Jayme cogita a possibilidade de reunir os insatisfeitos do grupo da oposição (DEM, PPS e PSDB) e da situação (PR e PSD) e sair como uma terceira via ao Governo.
Enquanto Jayme se reunia com os companheiros, Wellington se encontrava com o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, principal coordenador da pré-campanha de Taques.
Jayme, por meio de sua assessoria, garante que os líderes dos cinco partidos presentes na reunião classificaram sua reeleição como a melhor para o projeto político do grupo. Isso porque ele faz oposição ao Governo do PT no âmbito federal e ao governador Silval Barbosa (PMDB) em nível estadual.
Nilson Leitão defendeu uma oposição unida e coesa. “Esse é momento de nos unirmos porque o povo de Mato Grosso não aguenta mais tanta injustiça no nosso Estado, e todos nós unidos temos mais chances de mudar este Governo que está aí”, declarou Leitão.
Após a reunião, Jayme entrou em contato com o presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, para colocar a disposição dos partidos de caminharem no projeto oposicionista. “Deixei claro para o Zeca que eu faço parte do grupo e que a composição da chapa deve vir de dentro dos partidos que estão juntos com a gente, queremos participar de um projeto político de forma democrática, mas acima de tudo temos que mudar o atual grupo político que comanda o Estado, precisamos de um Governo mais humano”, finalizou. (Com assessoria)
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