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Policia MT
Segunda - 12 de Maio de 2014 às 19:18

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Empresários de Campo Novo dos Parecis, no médio Oeste de Mato Grosso, estão sendo alvo intenso de uma quadrilha especializada no chamado “Golper do Envelope Vazio”. Aproximadamente cinco empresas amargaram prejuízos na cidade. Outras empresas conseguiram ‘escapar’ da ação criminosa graças a percepção e alertas emitidos pelos empresários vitimados.

Uma funcionária de uma empresa informou que um membro da quadrilha entrou em contato por telefone, informando ser um cliente. Fez o pedido da compra no valor de R$ 550,00, afirmando que a filha iria efetuar o depósito. O suposto depósito foi efetuado no valor de R$ 5.000,00. O golpista então alegou que sua filha havia confundido o valor e pediu a devolução da diferença à empresa. O depósito foi efetuado.

Antes que o golpista pudesse sacar o dinheiro, o vizinho da empresa lesada, que também sofreu a tentativa de golpe, orientou a funcionária a pedir o bloqueio da devolução.

O golpe é simples. O estelionatário liga em uma determinada empresa se passando por cliente ou funcionário de alguma fazenda, orça o pedido e diz que irá fazer o depósito. Em seguida, o estelionatário deposita o envelope vazio no caixa eletrônico com o triplo do valor dos produtos comprados para que depois, seja devolvida a diferença. Sem aguardar o desbloqueio do suposto depósito, o comerciante ou o funcionário devolve a diferença e fecha o ciclo do golpe.

Segundo, Juliano Peterson, da Policia Civil, a quadrilha atua em todo o país, o que dificulta a identificação dos estelionatários, que se utilizam de intermediários. Normalmente estas quadrilhas começam dentro dos presídios e se espalham pelo Brasil inteiro. A rede de estelionato já está sendo investigada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado- GCCO em Cuiabá.

Juliano Peterson orientou os comerciantes e funcionários de empresas s para que aguardem a compensação do suposto depósito para efetuar a devolução da diferença, caso isso ocorra. “Qualquer tipo de devolução em dinheiro deve ser feito após a compensação bancária. Caso isto não aconteça, o comerciante deve então vir até a Delegacia de Polícia Civil registrar o Boletim de Ocorrência para recorrer do golpe”, orienta.





Fonte: O Documento

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