Polícia Civil prende assaltantes de alta periculosidade em Barra do Garças

Dois assaltantes de alta periculosidade com mandados de prisão expedidos foram presos, ontem, em Barra do Garças (região Leste). J.B.O., 28 anos, e E.P.N., 31 anos, estavam com duas armas de fogo e também foram autuados em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e uso de documentos falsos.

O primeiro responde por homicídio e furto cometidos em Goiás e o segundo, é foragido da penitenciária Major Eldo Sá Correa, a Mata Grande, em Rondonópolis, por roubo aos Correios. Ele também é foragido da cadeia de Iporã, em Goiás. As fugas ocorreram neste ano.

Há cerca de dois meses, a Polícia Civil apurava roubos cometido na cidade e chegou aos dois suspeitos, que passaram a ser monitorados pela polícia. Na terça-feira, os dois foram abordados e com eles encontradas duas pistolas Taurus 380, sendo uma delas cromada, municiadas e pronta para uso.

Os investigadores também apreenderam 45 munições, uma televisão LED 32’, uma televisão LCD 42’, uma motocicleta Honda Biz 125, uma porção de maconha, aparelhos de celular, e vários chips das operadoras Vivo e Claro.

Durante a checagem, ambos apresentaram, cada um, como documento de identificação, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com nomes falsos. Ambos foram autuados por uso de documento falso. "Em checagem, os policiais civis descobriram a dupla tinha mandados de prisão em aberto", disse o delegado Willyney Santana Borges.

J.B.O. estava com dois mandados de prisão em aberto, expedido pela Justiça do Estado de Goiás, sendo um mandado deferido pela Comarca de Rio Verde (GO), pelo crime de homicídio e outro decretado pela Comarca de Jataí, por furto.

De acordo com a polícia, E.P.N. era procurado por ser fugitivo da penitenciária de Rondonópolis. Ele é investigado no envolvimento nos roubos das agências dos Correios, ocorridos nos municípios de Araguaiana e Ribeirãozinho, em Mato Grosso. Em um dos assaltos, ele atingiu com disparo de arma de fogo um sargento da Polícia Militar.

Eles também são acusados de participar do resgate de detentos, em abril deste ano, na Cadeia Pública de Piranhas, estado de Goiás. Na ação foram resgatados presos envolvidos na operação “Madrinha’, deflagrada pela Policia Federal da cidade de Barra do Garças.