Arce diz que foi procurado três vezes mas recusou oferta do Palmeiras
Uma das opções da diretoria do Palmeiras para substituir Gilson Kleina já não pode nem ser cogitada. Arce, ex-lateral direito e ídolo do clube, contou que foi procurado três vezes pelos dirigentes e já avisou que se recusa a sair do Cerro Porteño, time que comanda no Paraguai.
“Recebi três chamadas oficiais do Palmeiras entre terça e quarta-feira e respeito a consideração que eles têm por todo o tempo em que estive lá, mas não saio do Cerro”, declarou Arce em entrevista à rádio Cardinal, do Paraguai.
Admirado pelo que demonstrou em cinco anos no Verdão, conquistando a Libertadores de 1999, a Copa do Brasil de 1998 e o Torneio Rio-São Paulo de 2000, Arce disse não ao time brasileiro em que mais se destacou por lealdade ao presidente do Cerro Porteño, Juan José Zapag.
“Comuniquei a Daniel Prieto (diretor de futebol) que rejeitei a oferta do Palmeiras e imagino que ele tenha avisado ao presidente. Eu me sinto muito feliz no Cerro”, disse o paraguaio, deixando clara sua vontade de não sair de Assunção.
“Este é um momento em que não devo ir a nenhum lugar, e não seria correto de minha parte sair. Sigo firme no Cerro até que a direção resolva outra coisa. Sou de palavra, devo lealdade ao meu presidente que me bancou em momentos difíceis”, continuou explicando.
Sem Arce, a diretoria mantém sua estratégia de entrevistas para escolher um treinador e o argentino Ricardo Gareca, ex-Vélez Sarsfield, está entre os próximos a serem procurados, apesar de o capitão Lúcio já ter apontado dificuldades para um técnico estrangeiro. Por enquanto, o mais cotado é Dorival Júnior, já que conselheiros influentes vetaram Vanderlei Luxemburgo. Jorginho, Dunga e Leão correm por fora.
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