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Sexta - 16 de Maio de 2014 às 18:14

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O ministro do Esporte Aldo Rebelo acredita que os protestos tendem a diminuir durante a Copa do Mundo. Para Rebelo, o país será tomado por um "clima de festa" durante o evento. A declaração foi dada nesta sexta-feira (16) após uma reunião com o prefeito Eduardo Paes e outros representantes dos governos municipal, estadual e federal, além da Fifa, sobre o plano operacional do mundial de futebol. O encontro foi realizado no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul.

Segundo a prefeitura, essa foi a maior reunião feita, no Rio, para discutir o evento. "Acho que haverá uma inclinação no impacto das manifestações por causa do repúdio à violência. É natural que o país se volte para a Copa e deve prevalecer o clima de festa", disse o ministro do Esporte.

Ainda segundo Aldo Rebelo, as recentes manifestações que tomaram as ruas de grandes cidades brasileiras, entre elas Rio e São Paulo, estão mais relacionadas a questões trabalhistas e anseios de algumas categorias do que ao mundial de futebol.

"Acho que há um caráter de reivindicações de categorias que viram na Copa do Mundo uma forma de dar mais visibilidade às causas. Não acredito que sejam contra a Copa", explicou.

Na reunião, questões como segurança, saúde e mobilidade foram discutidas pelas autoridades, que fizeram uma revisão das medidas operacionais que serão postas em prática durante o evento esportivo.

Estrangeiros no Rio

Membros do Comitê Organizador Local (COL) divulgaram dados sobre a chegada de estrangeiros durante a Copa do Mundo. Dos cerca de 500 mil turistas que compraram ingressos para partidas de futebol no país, 1/3 deles vai assistir a algum jogo no estádio do Maracanã, no Rio, e apenas 1/6 ficará somente na capital fluminense.

"Essa estimativa deve aumentar porque temos ainda as pessoas que acompanham os torcedores e até aqueles que vêm sem ingresso. A cidade do Rio também servirá como um ponto para a chegada e saída de torcedores que vão assistir a jogos em outras cidades do país", explicou Luís Fernandes, secretário-executivo do G-Copa, grupo que atua em conjunto com o Comitê Organizador Local (COL)

Sobre a chegada de visitantes ao Rio, o comitê afirmou que, apesar de nem todas as obras de mobilidade estarem prontas, todos os projetos para a Copa do Mundo serão entregues. O prefeito Eduardo Paes garantiu que metade das estações do BRT estarão operando durante o mundial de futebol — 22 estações, incluindo o trecho entre Alvorada e Tanque, na Zona Oeste.

Desembarque de turistas

Sobre os problemas de infraestrutura do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, o secretário-executivo do G-Copa, Luís Fernandes, admitiu que gostaria de mais qualidade no atendimento mas frisou que haverá um mapeamento jogo a jogo para verificar o fluxo de passageiros.

"No caso do Terminal 1, o processamento é suficiente e a situação é de tranquilidade, embora nós gostaríamos de ter uma qualidade de atendimento melhor já consolidada. Nós teremos um atendimento de melhor qualidade no Terminal 2 mas, do ponto de vista do processamento e do atendimento às necessidades do evento, tudo está garantido", disse Luis Fernandes.

Na segunda-feira (12), durante visita ao aeroporto internacional do Rio, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, admitiu que o Terminal 1 do aeroporto está em condições físicas inferiores ao Terminal 2 e disse que pediu à Aeronáutica e à Infraero reforço na infraestrutura de atendimento na área de imigração durante a Copa do Mundo.





Fonte: Do G1 Rio

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