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Quarta - 21 de Maio de 2014 às 05:46

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A quinta fase da operação Ararath se fez possível, em especial, por conta dos relatos de um dos investigados, o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça.

Ele teve concedida pelo Ministério Público Federal a prerrogativa de delação premiada e, por isso, decidiu falar sobre a possível participação de políticos mato-grossenses no esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem financeira investigado pela operação.

Diante da possibilidade de ter sua pena abrandada, caso venha a ser condenado, Júnior Mendonça contribuiu com a apuração concedendo um depoimento detalhado à Polícia Federal. Os advogados dele, no entanto, afirmaram que, para não atrapalhar o andamento do processo, ele está proibido de se pronunciar sobre o caso.

“No intuito de não prejudicar a continuidade das diligências investigativas, bem como de resguardar sua honra e de sua família, não irá se pronunciar sobre o caso [...]”, diz trecho de uma nota oficial encaminhada à imprensa.

Júnior Mendonça é dono da Rede Amazônia Petróleo, uma das empresas investigadas na primeira fase da operação Ararath. As suspeitas contra ela eram de lavagem de dinheiro.

A atuação se daria por meio de outra empresa de sua propriedade, a Globo Fomento, que oficialmente encerrou suas atividades em 2012, mas seria a base operacional da organização.

As estimativas da PF são de que o grupo teria movimentado cerca de R$ 500 milhões, durante seis meses de operação, em empréstimos para diversas pessoas físicas e jurídicas no Estado.

Em 2008, Júnior Mendonça chegou a ser preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), juntamente com dirigentes do ramo de combustível de Cuiabá, sob a acusação de formação de cartel. 





Fonte: Do DC

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