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Agronegócios
Quarta - 21 de Maio de 2014 às 19:44

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Da assessoria/Ibama-MT
Em Cláudia (MT) foram utilizados tratores com correntão para desmatar
Em Cláudia (MT) foram utilizados tratores com correntão para desmatar

O desmatamento na Amazônia Legal brasileira no mês de abril somou 101 quilômetros quadrados, número 28% abaixo do igual período de 2013, quando foram 140 quilômetros quadrados. É o que indicou nesta quarta-feira relatório mensal do Imazon.

Mato Grosso concentrou a maior parcela das ações criminosas, respondendo por 72% das ocorrências do período, seguido por Tocantins (10%), Rondônia (9%), Pará (7%), Amazonas (1%) e Roraima (1%).

A estatística do desmatamento mostra que na unidade mato-grossense as agressões à floresta alcançaram 72 km2, enquanto em Tocantins outros 10 Km2 e em Rondônia 9 km2.

Na lista dos municípios críticos os três primeiros do ranking são de Mato Grosso: Feliz Natal (12,9 km2), Nova Maringá (9,3 km2) e Porto dos Gaúchos (7km2).

Outros três, do mesmo estado, também integram o quadro sendo Gaúcha do Norte, Juara, Nobres e Marcelândia. Há na relação ainda Caseara (TO), Altamira (PA) e Pimenta Bueno (RO).

Acumulado

Segundo o Imazon, considerando o desmatamento acumulado entre agosto de 2013 a abril de 2014, Mato Grosso lidera o ranking com 24% do total desmatado no período. Em seguida aparece o Pará com 24% e Amazonas e Rondônia com 21% cada.

Em termos relativos, houve aumento de 328% em Roraima e 234% no Acre. Por outro lado, redução de 78% no Pará e 67% em Mato Grosso.

Em termos absolutos, Mato Grosso lidera o ranking do desmatamento acumulado com 158 quilômetros quadrados, seguido pelo Pará (140 km2) e Rondônia e Amazonas (122 km2).

Visualização prejudicada

Em abril de 2014, a maioria (59%) da área de floresta da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura superior a abril de 2013 (55%).

De acordo com o Imazon, os Estados com maior cobertura de nuvem foram Amapá (91%), Roraima (80%) e Pará (76%). Mato Grosso apresentou baixa cobertura (12%), tornando possível a detecção de desmatamento e degradação florestal , de acordo com o Instituto.





Fonte: Do G1 MT

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