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Policia MT
Quinta - 22 de Maio de 2014 às 09:51

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Olhar Direto/Ilustração

Um casal suspeito de ter participado do assassinato da pecuarista Marta Alves Ishiba de 60 anos, executada em outubro do ano passado em Juína (cidade a 700 quilômetros ao norte da Capital) foi preso por policiais civis em Cuiabá. A vítima ainda teve o corpo carbonizado num monte de pneus. A prisão ocorreu num bairro do Coxipó, na Capital, onde estavam escondidos. As investigações apontam que o casal teria sido o mandante do crime, mas o motivo ainda não foi esclarecido. Os dois estão com a prisão preventiva decretada. A prisão foi realizada anteontem à tarde por dois policiais que se deslocaram em companhia do delegado Rodrigo Rufatto, responsável pelas investigações. Eles receberam uma denúncia de que estariam numa casa.

A pecuarista sumiu no começo de outubro e cerca de uma semana depois o corpo foi localizado. Ela foi assassinada e teve o corpo queimado numa fogueira de pneus para que não fosse possível a identificação.

Os policiais encontraram partes do corpo longe de onde ocorreu a fogueira e uma das hipóteses levantada seria que as partes foram arrancadas e arrastadas por animais.

O corpo foi localizado encontrado em uma região de mata, na linha 7. Ao lado estava abandonada uma caminhonete Mitsubishi L-200, prata, que pertencia à vítima e onde estava seus pertences, inclusive a bolsa com documentos. Peritos da Politec que estiveram no local encontraram preservativos, fitas adesivas, além de cordas indicando que ela teria sido estuprada.

Conforme os policiais, o corpo foi encontrado por peões que tocavam uma boiada pelas imediações. Eles disseram que reconheceram a picape nas buscas, encontraram o corpo queimado.

A pecuarista estava desaparecida há cerca de uma semana após sair de sua fazenda com sua picape para vender uma de suas fazenda e não foi mais vista. O local onde o cadáver foi localizado seria próximo de sua propriedade rural.

De acordo com as investigações, a pecuarista teria recebido uma ligação em seu celular no dia 4 de uma pessoa que estaria interessada em comprar uma propriedade rural que ela tinha colocado à venda.

O suposto comprador teria oferecido R$ 2 milhões e teriam combinado em se encontrar para ele analisar os papeis da fazenda, como escritura e pagamento de impostos antes de acertar a compra. Os familiares descobriram que ela recebeu uma ligação de número restrito. (AR) 





Fonte: Do DC

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