Preso casal suspeito de mandar matar pecuarista
Um casal suspeito de ter participado do assassinato da pecuarista Marta Alves Ishiba de 60 anos, executada em outubro do ano passado em Juína (cidade a 700 quilômetros ao norte da Capital) foi preso por policiais civis em Cuiabá. A vítima ainda teve o corpo carbonizado num monte de pneus. A prisão ocorreu num bairro do Coxipó, na Capital, onde estavam escondidos. As investigações apontam que o casal teria sido o mandante do crime, mas o motivo ainda não foi esclarecido. Os dois estão com a prisão preventiva decretada. A prisão foi realizada anteontem à tarde por dois policiais que se deslocaram em companhia do delegado Rodrigo Rufatto, responsável pelas investigações. Eles receberam uma denúncia de que estariam numa casa.
A pecuarista sumiu no começo de outubro e cerca de uma semana depois o corpo foi localizado. Ela foi assassinada e teve o corpo queimado numa fogueira de pneus para que não fosse possível a identificação.
Os policiais encontraram partes do corpo longe de onde ocorreu a fogueira e uma das hipóteses levantada seria que as partes foram arrancadas e arrastadas por animais.
O corpo foi localizado encontrado em uma região de mata, na linha 7. Ao lado estava abandonada uma caminhonete Mitsubishi L-200, prata, que pertencia à vítima e onde estava seus pertences, inclusive a bolsa com documentos. Peritos da Politec que estiveram no local encontraram preservativos, fitas adesivas, além de cordas indicando que ela teria sido estuprada.
Conforme os policiais, o corpo foi encontrado por peões que tocavam uma boiada pelas imediações. Eles disseram que reconheceram a picape nas buscas, encontraram o corpo queimado.
A pecuarista estava desaparecida há cerca de uma semana após sair de sua fazenda com sua picape para vender uma de suas fazenda e não foi mais vista. O local onde o cadáver foi localizado seria próximo de sua propriedade rural.
De acordo com as investigações, a pecuarista teria recebido uma ligação em seu celular no dia 4 de uma pessoa que estaria interessada em comprar uma propriedade rural que ela tinha colocado à venda.
O suposto comprador teria oferecido R$ 2 milhões e teriam combinado em se encontrar para ele analisar os papeis da fazenda, como escritura e pagamento de impostos antes de acertar a compra. Os familiares descobriram que ela recebeu uma ligação de número restrito. (AR)
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