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Último suspeito preso pela morte de Bernardo passa por detector de mentiras Lei da Palmada terá o nome do menino cujo assassinato chocou o País
A última pessoa presa suspeita de envolvimento na morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi ouvido na noite de terça-feira (21). Evandro Wirganovicz passou pelo detector de mentiras. O depoimento foi rápido, durou apenas 22 minutos. Ele respondeu a uma série de perguntas, mas o resultado só deve ser divulgado em duas semanas.
Evandro é irmão da assistente social Edelvânia Wirganovicz. Ela, o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, foram denunciados pelo MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul pela morte da criança.
O caso teve tanta repercussão no País que a Lei da Palmada, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (21), terá o nome de Lei "menino Bernardo". O projeto de lei que altera o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e proíbe a aplicação de castigos físicos a crianças e adolescentes. O projeto ainda precisa ser aprovado no Senado e depois sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
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